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Thiago|TH 🤯

Morro do Vidigal, Rio de Janeiro.
31 de Agosto de 2024.

Assim que eu coloquei meus pés dentro da quadra onde estava rolando o baile, o Dj anunciou minha chegada no microfone e mandou um salve.

Geral que estava no baile começou a gritar, e os vagabundos levantaram suas armas em forma de cumprimento.

O baile estava lotado pra caralho, fiquei até impressionado no bagulho. Não estava esperando tudo isso de gente não, tá ligado??

Os menor que estavam fazendo minha contenção foram na frente abrindo passagem pra mim passar e foi difícil pra caralho chegar até os reservados.

Entrei no meu camarote e os parceiros vieram tudo na minha direção me cumprimentar. Fique feliz pra caralho!

Hoje eu só quero beber minha água de bandido em paz e curtir com os meus aliados, tá ligado??

Não tem sensação melhor do que estar e se sentir em casa novamente. Estou feliz pra caralho por estar de volta no meu morro! Isso aqui é minha vida!!!

China: Tô feliz pra caralho, papo reto!— falou todo alegre.— Tu fez uma falta do caralho aqui irmão.

TH: Tô ligado pô. Mas esses bagulhos já passou, jaé? Hoje é dia de comemorar!— ele assentiu.

China: Toma essa porra aí.— me estendeu o copo e eu dei um gole.

TH: Bom pra caralho!— ele concordou rindo.

Eu queria continuar sem beber álcool, só que hoje é um dia de comemoração, tá ligado?? Mas vou me controlar no bagulho.

China: Vou fazer uma dose pra tu irmão.— assenti.

Olhei em volta do camarote, e meu olhar encontrou aqueles olhos verdes. Ela estava me encarando e quando percebeu que eu também estava olhando pra ela, disfarçou e virou o rosto prestando atenção em algo que às meninas falavam.

Fiquei observando ela de longe, e ela estava linda e gostosa pra caralho!! Como pode ser tão linda desse jeito, papo reto?? Fico admirado na beleza da loirinha.

Tô ciente que eu não posso ficar pensando essas paradas, só que não tem como, tendeu? É um bagulho muito mais forte do que eu, e quando me dou conta já foi.

Faz uma semana que ela foi embora do morro e desde então a gente não se viu e nem se falou mais. Até tive vontade de mandar uma mensagem pra ela no whats, tá ligado? Pra saber como ela estava ou se estava precisando de algum algum bagulho mas acabei desistindo, não tive coragem.

Eu sei que ela só foi embora daqui do morro porque eu voltei pra casa. Não sou burro não parceiro!

E por isso quis respeitar o espaço dela. Se ela não quer conviver perto de mim, não é certo eu ficar incomodando a garota, né pô?

E talvez seja até melhor assim. Acho que a gente precisa mesmo ficar afastados, tá ligado? O bagulho que aconteceu foi foda pra nós dois e mexeu muito com às nossas mentes, principalmente com a minha.

[...]

China: Qual foi parceiro?— me encarou.— Tenta disfarçar pelo menos pô. Tu tá olhando pra Manu igual um psicopata no bagulho, coé?

TH: Qual foi China? Tô olhando pra ninguém não!

China: Além de não saber disfarçar, tu também não sabe mentir.— falou rindo.

TH: Me enche não porra!!!

China: Coé? Isso tudo é ciúmes?

TH: Ciúmes do que rapá? Vai se foder China. Vai arrumar uma buceta pra tu chupar e me deixa em paz!— ele saiu rindo.

Eu tento disfarçar mas não consigo, tá ligado?? Desde quando vi que o Dan se aproximou dela, estou observando os dois conversando, e papo reto? Confesso que fiquei um pouco incomodado com essa parada.

Os dois estavam na maior intimidade, rindo pra caralho, se abraçaram e até teve um momento que eu achei que eles iam se beijar. Fiquei com ódio, no papo!

Continuei encarando eles, e pelo visto eles também perceberam, já que o Dan me encarou e falou alguma parada pra ela, que me olhou em seguida e eu virei o rosto na mesma hora e fingi estar prestando atenção no que os caras estavam falando.

Nem sei explicar porque estou incomodado com essa parada, só sei que não é porque ela é minha irmã, tá ligado? É uma parada a mais, bagulho estranho e que eu estou ciente que não posso sentir.

Fiz outra dose de whisky com red bull e gelo de côco pra mim, e fiquei observando o movimento do baile. Hoje a gente vai lucrar pra caralho. O baile está lotado, uma uva!

Ágatha: E aí meu gatinho.— chegou me abraçando por trás.

TH: E aí morena.— me virei e cumprimentei ela.— Pensei que tu não ia brotar pô.

Ágatha: E você achou mesmo que eu ia perder um baile em sua homenagem?— falou sorrindo.

TH: Quer beber alguma parada?— ela concordou.

Ágatha: Pode ser gin.— assenti.

TH: Vou fazer uma dose pra tu.— ela concordou.

Fiquei curtindo o baile junto com a Ágatha, como já falei antes, temos um lance faz um tempo e ela é uma mina dahora, tá ligado? Curto ela.

Ficamos bebendo, conversando, dançamos juntos mas também não passou disso, eu não estava afim e acho que ela percebeu e por isso nem forçou às paradas.

Autorizei às colegas dela subir pro camarote e ela ficou curtindo com elas, como sempre na maior postura e respeito também.

Observei a Manuella indo em direção a saída do camarote, e o Dan foi atrás dela e o mesmo segurava a mão dela.

Será que a loirinha vai ficar com esse pela saco do caralho, pô??? Acredito nisso não! Coé.

TH: Cadê a Manu pô?— encarei às meninas.

Larissa: Ela foi embora.

TH: E como tu deixa ela ir embora sozinha Larissa?

Luana: Ela não foi sozinha, o Dan levou ela.

TH: Vocês são duas mandadas mesmo, papo reto!— balancei a cabeça em negação.— Como que vocês deixam a garota meter o pé com um mano que ela nem conhece direito? Duas vacilona pô.

Ela ficaram me olhando sem entender e eu dei às costas e fui em direção a saída do camarote.

China: Vai a onde pô?— puxou meu braço.

TH: Atrás da Manu.

China: Irmão.— me encarou me repreendendo.

TH: China cuida da tua vida, jaé?

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