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Jorge|Rei.

Quando vi os tiros atingindo a Débora, fiquei cego de ódio e tudo que eu queria era só acabar de uma vez com o desgraçado do Barão! Só vou sossegar quando eu matar ele, tendeu? Só assim.

Ele atirou nela e saiu correndo em direção a mata. Fanfarrão, covarde!!! Filho da puta. Que ódio na moral.

Tentei atirar no filho da puta mas ele conseguiu fugir e sumiu do nosso campo de visão, e os caras que estavam com ele, continuaram atirando na gente, pro filho da puta conseguir fugir.

TH: Eu vou atrás dele!

Rei: Não!!! Eu vou. Tú vai levar a Débora pro hospital.

TH: Não coroa, deixa que eu resolvo esse bagulho pô.

Rei: Quem vai resolver essa parada sou eu, Th! Anda, vai ajudar a Manuella caralho.— encarei ele.— Tu também China.— ele assentiu.

Dei uma olhada de longe na Débora, ela estava completamente ensanguentada no colo da Manu, e aquela cena me deu uma dor no peito do caralho! Sentimento ruim da porra.

Tudo que eu queria era correr até ela, tá ligado?? Só que eu preciso ir atrás do Barão e resolver de uma vez meus bagulhos com ele, porque se eu não resolver essa parada agora, ele nunca vai dar paz pra gente, ainda mais agora que ele sabe que é pai da Manuella.

Os menor da tropa do Barão recuaram, e com isso a minha tropa conseguiu avançar e ir atrás do filho da puta!

Eles estavam em um menor número, e por isso a gente tinha vantagem. Entramos dentro da mata e como já estava escurecendo, a visão não era tão boa e isso acabava prejudicando, tá ligado??

Rei: Tú vem como Dandan, e vocês quatro se dividem. Um por ali.— apontei.— E vocês pela esquerda.— concordaram.

Fomos caminhando pela mata e até o momento nenhum sinal de ninguém da tropa do Barão, até que ouvimos alguns tiros e os meus soldados me passaram no rádio que tinham acabado de passar dois da tropa dele.

Escutei uma movimentação estranha no meio da mata, e aquilo chamou minha atenção. Tenho certeza que alguém está escondido ali. Mandei o Dandan seguir e fiquei atrás, para observar.

Me escondi atrás de uma árvore e continuei observando, e quando vi o desgraçado do Barão saindo de um monte de mato, sorrir vitorioso. Agora esse otário tá fodido!!!

Eu podia meter bala nele pelas costas, tá ligado??? Mas não sou covarde no bagulho! Encaro meus problemas de frente. Cara a cara! Sou sujeito homem nessa porra.

Rei: Perdeu filho da puta!— apontei minha arma pra ele.

Barão: Perdi o quê???— apontou a arma dele pra mim também.

Rei: Agora é nós dois, no teti a teti na parada!

Barão: Do jeitão que eu sempre quis pô! Sempre quis te matar Rei. Tu sabe disso!

Rei: Só que tú nunca conseguiu né???— debochei.

Barão: E tua marmita???? Já escolheu às cores das flores do enterro dela?— deu risada.— Porra Rei, se eu soubesse que aquela filha da puta era tua amante fixa, tinha fodido ela com mais vontade.— disse rindo.— Apesar que fodi com gosto né pô? Meti até uma filha naquela vadia.

Rei: Lava tua boca pra falar da Débora seu filho da puta!!!

Barão: Qual foi???? Ficou bolado porquê eu falei da marmita do Cv?— deu risada.— Aquela ali já passou na mão de geral da tua facção Rei. Tú acha que ela é respeitada dessa forma aí só por causa do corre dela???

Eu tô ligado que ele queria mexer com a minha mente, tendeu?? Por isso estava falando essas paradas. Só que não vou cair nesse jogo dele, sou otário não rapá!

Barão: E teu morro??? Como será que tá lá agora?— riu.— Meus menor deve ter feito estrago naquela porra!— falou vitorioso.

Rei: Os lixos do teus soldados não passaram nem da primeira barreira seu cuzão! Sua tropa é fraca e tú sabe disso!— encarei ele.— Tu é um traficante falido Barão, tua gestão é a pior da tua facção que eu tô ligado... Tá achando que nós não fica sabendo das paradas?— dei risada.— Tú não foi rebaixado da cúpula só por causa da parada da Débora, e sim porque tua administração é um lixo!

Ele me encarou com ódio, e ali eu percebi que ele estava caindo no próprio joguinho dele. Ele tentou mexer com a minha mente mas eu que estava mexendo com a mente dele.

Observei ele destravando a arma dele e em seguida colocando a mão no gatilho, e eu fiz a mesma coisa... Assim como eu estava na mira dele o tempo inteiro, ele também estava na minha!

Não sei que atirou primeiro na parada, só sei que descarreguei meu pente em cima dele com vontade mas o desgraçado correu. Covarde, pô! Aguenta nada! Fraco.

Ele corria e atirava, e um dos tiros acertou uma das minhas pernas e mesmo assim corri atrás do filho da puta e também continuei atirando sem parar. Só quero passar esse cuzão!

Até que um dos tiros também acertou na dele e ele caiu no chão, e ainda assim conseguiu se virar e continuou atirando na minha direção.

Consegui me esconder atrás de uma árvore e atirei certeiro na mão dele, a arma voou pra longe e ele gritou de dor. Agora peguei esse filho da puta!!!! 

Rei: Perdeu Barão!— falei com a arma apontada pro rosto dele.

Barão: Perdemos Rei!

O filho da puta tirou uma arma de um coldre que estava na perna, e atirou certeiro na minha coxa.

Senti uma dor do caralho e antes de perder às forças e cair no chão, apertei o gatilho e atirei várias vezes na cara dele.

Minha coxa estava jorrando sangue e em questão de segundos perdi a força das pernas e caí no chão.

Rei: Dandan, fui baleado porra.— suspirei.— Preciso de ajuda!— falei no rádio.

Dandan: Caralho patrão! Tô brotando, tô brotando. Aguenta aí porra!— falou nervoso.

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MINHA PERDIÇÃO - EM ANDAMENTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora