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Billie:

Com o vento batendo à sacada do prédio, olhei pela mira do meu mais novo rifle, o movimento da festa luxuosa dos mafiosos desejados pela polícia de Los Angeles e do mundo inteiro. Como assassina do governo, o meu trabalho é matar aqueles que são uma ameaça para a humanidade. É incrível pensar que, existem várias pessoas más pelo mundo e as mesmas nunca pagarão pelos seus pecados ainda em vida.

- Boom! - O vento frio da noite de inverno bateu nos fios do meu cabelo, cada pessoa que estava ali, eu sabia quem era. Não deixo rastros, não deixo pistas, se eu for encontrada pela policia, morro - Desgraçados - Um dos principais motivos de eu ser uma assassina, é apenas um...

Descarreguei o rifle percebendo que o meu alvo não estava na festa, o guardei na minha mala preta e fechei a porta da sacada. Que droga, nunca encontrarei esse desgraçado. O alvo em questão, é um ser desprezível chamado "Peter Burker", o mafioso mais procurado desse país. Esse desgraçado já matou várias pessoas, acho que soma mais de 3.000 mil no total.

- Preciso encontrar esse cara - Coloco minha máscara no rosto ouvindo passos pela porta, então corro e abro a porta da sacada novamente com a minha mala em mãos.

Inclino-me na grade fraca e um pouco enferrujada, não pensei que os donos do apartamento chegariam tão cedo. Pulo da sacada, conseguindo parar em outra e assim eu vou até conseguir chegar ao chão. Fui treinada para ter os melhores reflexos, melhores movimentos, melhores tiros e melhores estratégias. Sou uma máquina de matar. Ao total, já matei mais de 300 mafiosos e 100 bandidos de crimes organizados.

Entro em meu carro e coloco a minha mala no banco de trás. Sou uma assassina por sede de vingança, sou uma assassina por sede de sangue, sou uma assassina porque sou psicopata, sou uma assassina porque fui treinada, sou uma assassina procurando algo que nunca encontrei e nem mesmo eu sei o que é.

Dou partida com o carro e dirijo para o bar mais perto, onde o meu irmão Finneas estava...

Paro o meu carro em frente ao bar nomeado "Bar roylat", um nome bem peculiar. Abro a porta e o sininho é tocado, havia várias putas aqui dentro, a luz era amarelada e vários homens bêbados. Me sento no balcão da mesa do bar man e peço uma cerveja.

- Eu te disse que ele não estaria aqui - Finneas apareceu por trás sentando-se ao meu lado e oferecendo-me um cigarro.

- Nem mesmo você tinha certeza - Digo pegando o cigarro e o acendo com o isqueiro - Já se passaram 10 anos desde que os nossos pais foram mortos por ele, não temos nada por causa dele - Digo tragando profundamente a fumaça do cigarro, sentindo a minha mente totalmente leve e o pulmão morrendo aos poucos.

- Ainda não esqueceu a morte de nossos pais? Billie, somos máquinas para matar -- O bar man chega com a minha bebida - Sabe que se misturarmos sentimentos com o trabalho dá merda.

- Não precisa me dizer isso - Falo levando o galo da garrafa até a minha boca e bebendo o líquido que desceu queimando - Não descobriu mais nada sobre ele? Se não, por que me chamou? - O pergunto, virando a minha cabeça e vejo a aparência do homem com o cabelo ruivo e olheiras em seu rosto.

- Acho que consegui um alvo mais fácil para chegar mais rápido em Peter - O mesmo diz bebericando a sua bebida. Dou uma risada anasalada e tomo mais daquela bebida forte.

- Não acha que já me disse isso muitas vezes? Se não o matarmos agora, quem serão mortos, seremos nós - O digo voltando a olhar para frente e rodando o líquido do copo.

- Mas agora é sério. Descobri que ele tem uma filha chamada S/n - Me interesso - Talvez tu possa fazê-la se apaixonar por você - Arqueio uma sobrancelha. Não é um problema fazer garotas se apaixonarem por mim, afinal, o meu trabalho vale tudo para matar.

- Descobri poucas coisas sobre essa menina, no entanto, ela parece ter sido criada para ser perfeita - Ele diz terminando a bebida e eu apenas tomo o segundo gole da minha - Ela tem 21 anos e é fotógrafa, o Peter é contra, mas a garota é teimosa e continua - Uma fotógrafa? Talvez seja interessante.

- Onde essa menina trabalha? - O pergunto e o mesmo me passa o papel arrastando pela mesa do balcão - Para filha de um mafioso, essa garota é bem humilde - Solto uma risada e o ouço dá uma também.

- Paga a minha bebida aí - O desgraçado diz indo embora. Dou outro gole longo na garrafa e a seco imediatamente, peço outra e vejo uma linda ninfeta se aproximar de mim.

- Vejo que está sozinha - Dou um breve sorriso e me viro para a garota, seu decote mostrava bem seus peitos e o seu batom vermelho era forte - Vejo que parece cansada também, posso deixá-la revigorada em minutos ou horas - A ninfetinha diz no meu ouvido, a puxo com força pela cintura e mordo sua orelha.

- Espero que não se assuste comigo, eu não sou nenhum pouco gentil na cama com putas como você - Falo intensificando o meu desejo - Vou te fazer parar de andar e não acordar amanhã para dizer se foi bom ou não... - Sinto a mesma estremecer com o meu toque.

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Não revisado

A Ideologia Imperfeita //Billie Eilsih (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora