A Ideologia Imperfeita //Billie Eilsih (G!P)

*020*

Sn:

Há um fleche de luz vindo da porta do porão e alguns riscos vermelhos passando pela parede. Essas pessoas estavam quase descendo as escadas, não posso ser descoberta aqui. O que eu faço?

As minhas mãos passando pelo chão frio, até que toco uma barra de ferro e quando olho, parecia uma ótima arma para me proteger... o único problema, é que eu não sei usar.

Meu sangue estava fervendo em minhas veias, meu coração batia rápido e a minha respiração falhava e quase por um fio que eu fazia barulho.

Olho com cautela vendo que eram dois homens vestindo roupas pretas e com fuzis nas mãos. Meu Deus. Um deles, com passos calmos, passou em frente ao lugar que eu estava escondida e o outro começou a procurar entre as caixas e outros bagulhos que ali estavam presentes.

Por falta de sorte e por eu estar tremendo muito, a barra de ferro sem querer fez barulho e imediatamente os dois se viraram para o lugar que eu estava escondida. Não é possível, me descobriram? Droga, droga, droga! A minha vontade no momento é de gritar e pedir socorro, mas eu simplesmente estou travada pelo medo.

Silêncio absurdo e apenas os passos vindo aos poucos em minha direção, porém, quando os mesmos iriam tirar as caixas que tampavam a visão do meu corpo, um tiro ecoou por toda a casa e um grito doloroso se ouviu! Esse grito, é dela?

- Acharam ela, vamos! - Um deles disseram e correram imediatamente para as escadas.

Desesperada, saiu apressada do lugar que eu estava escondida e segurando a barra de ferro, corro para fora do porão. Nada, agora o silêncio dominou o ambiente novamente, aquele grito foi realmente o da Billie?

Billie:

Olho para a mulher que atirou em mim tremendo segurando a sua arma. Avanço com o objeto cortante em mãos e cravo em sua testa. Primeiramente o barulho do crânio sendo quebrado, os gritos desesperados vindo de sua boca e o sangue cobrindo quase todo meu rosto e corpo.

Ouço barulhos vindo da escada do lado de fora e imediatamente fico atrás da porta, porém, a bala do tiro daquela mulher estava encravada no meu abdômen. Isso dói, dói demais!

- Ela deve estar aqui dentro - Pego o assassino imediatamente assim que vejo o seu pé se por para dentro do quarto.

Há dois. Tampo a boca do homem e com a faca em seu pescoço, o seu parceiro ficou parado totalmente assustado e com o fuzil mirado em nós.

- Larga essa porra! - Grito, mas não era de medo, era de dor. O meu sangramento, isso é uma hemorragia.

- Calada! Você não dita as regras aqui - O homem que mirava a arma para mim gritou.

- Está maluco? Abaixa essa merda porque eu também estou aqui - O assassino na qual estava com uma faca em seu pescoço desbravou - ABAIXA LOGO!

O homem começou a abaixar a arma aos poucos e eu já via tudo ficar tonto. Porém, mantive a minha postura. Quando vejo uma brecha, jogo o assassino rapidamente para cima do outro que estava com o fuzil e ligeiramente pego a minha arma na cintura.

Apenas um tiro na barriga e acertará os dois, e isso foi rápido na vida real, mas na minha cabeça tudo estava lento. A dor latejante e tudo começava a ficar escuro, os dois homem com a expressão de desespero em seus rostos após levarem o tiro e eu caindo de joelhos no chão.

É uma hemorragia, acertou órgãos vitais e o meu sangue não parava de sair do meu corpo. Está doendo, doendo muito, mas eu tive que fazer isso para salvar a Sn.

Eu percebi o plano deles quando matei aquele homem no banheiro. Tudo estava calculado, desde a parte que eu saí de perto da Sn até aqui por ter matado todos.

Eles queriam me separar da Sn para poderem pegá-la e como eu não estava presente, seria muito fácil. Então, o único jeito de eu salvá-la era revelando a minha localização, mas tive que levar um tiro para isso e acabou acertando um lugar que não deveria.

Droga, droga, droga!

Com as mãos apoiadas no chão, eu tentava respirar a todo custo e de nada adiantava. Mesmo sem forças, pego a minha faca novamente, vou quase que me rastejando até um dos homens que ainda estava vivo e olho diretamente em seus olhos com ódio genuíno.

- Maldito, quem mandou vocês? - Minha mão foi até a camisa do assassino que se agonizava no chão.

- Não vou te falar nada, sua traidora! - Soco a cara dele e com a minha faca em mãos, começo a desferir golpes em seu rosto sem parar.

A raiva estava me consumindo, eu tenho suspeitas de quem seja, mas não quero admitir. O sangue veio diretamente ao meu rosto e tudo que eu enxergava era raiva. Não paro com os golpes, e o deixo totalmente desfigurado, quase impossível de identificar quem era.

Não ouvia mais nada! Aquela desgraçada, isso aqui foi apenas um aviso e provavelmente vai mandar 100 homens para me matar. Estou lutando contra o Governo Mundial, não acredito que... que a minha própria irmã quer me matar!

- Billie? - Ouço a voz angelical e amendrontada de Sn, imediatamente paro com o que eu estava fazendo e virei-me para ela surpresa.

- S~Sn? - Foi rápido, fico de pé e largo a faca no chão. Sn está chorando, seus olhos estão vermelhos e segurava uma barra de ferro em suas mãos - Sn... não era para você ter visto isso!

- Você está viva! - Me surpreendo quando a mesma veio correndo até mim e chorando muito.

Minha reação caiu, ela não estava com medo de mim? Quando sinto seu corpo bater contra o meu e apertar com todas as suas forças, simplesmente a minha raiva foi embora.

- E~eu p~pensei! Que tinham matado você! - A mesma gritou chorando e a minha reação foi completamente diferente que tive em toda a minha vida - Você está machucada? Está sangrando!

- Sn... - A mesma me olhou - Você não está com medo de mim? - Perguntei e ela enxugou as lágrimas.

- Claro que não, você está machucada! Me diga onde fica o kit de primeiros socorros - Sn... você é perfeita.

- Sn, me desculpa... - Puxo o seu corpo pequeno para ficar na mesma altura que eu e a beijo sem vergonha, sem ter medo de machucá-la e medo de ser rejeitada.

Quando sinto a sensação dos seus lábios nos meus, o alívio veio ao meu corpo e esqueço completamente da minha hemorragia no abdômen. Nada mais importava, eu apenas quero ela para mim!

Sn ficou surpresa por alguns segundos, mas devolveu aquele sentimento na mesma sintonia. Sinto suas mãos pequenas e geladas tocaram o meu rosto suavemente, me puxando para mais.

Minha língua explorava cada centímetro daquela boca com gosto de morango e a minha que estava com o gosto do cigarro de mais cedo. Só ela importa para mim, eu já me perdi nessa paixão que se transformou em amor.

Sn separou o beijo para poder respirar e eu a olhei de forma possessiva. Seus lábios inchados e avermelhados, seus olhos perdidos e a sua respiração ofegante.

- B~billie! - Gemeu o meu nome, mas não por malícia e sim por estar sentindo todas as emoções ao mesmo tempo - Eu te amo...

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Eitaaaaaaaaaaaaaaa!!!!

Não revisado.