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Ainda não descoberto:

De frente a grande janela do meu escritório, onde dava à vista a mais de 100 metros de altura. Naquele final de tarde, a minha secretária abriu a porta a toda angústia e como sempre, falava de modo desesperado.

- Chefe! Encontramos ela - Um sorriso se estendeu por toda a minha boca e virei-me de frente para a mulher que usava uma saia um pouco curta, blusa justa com decote e um salto alto escarpam - Descobrimos onde Billie Eilish Pirate Bird O'Connel está.

- Finalmente a encontraram, essa mulher sempre escapava das minhas garras e isso foi desde sempre. Me fale, onde ela está? - A minha mesa era perfeitamente arrumada e tudo alinhado, o meu toque me deixava louca e todos daquela corporação sabiam disso.

- A mesma está morando em uma casa na floresta ao sul de Los Angeles. No entanto, temos mais uma informação, parece que ela não está sozinha - Relaxei-me na cadeira.

- Tudo bem, já falou o que eu queria saber. Se retire - A garota mais nova se retirou rapidamente como eu ordenei, então levantei-me da cadeira e andei em direção a pequena mesa que sobre o vidro, havia um vinho.

Meus olhos refletiam o liquido agora caindo na taça, então os meus passos me direcionaram para a grande janela novamente.

- Billie... Estou com saudades, faz tanto tempo que não nos vemos. Sua irmã não aguenta de tanta felicidade - Dou uma risada macabra - Esta noite terá uma surpresa inimaginável, haha!

Billie:

- Billie! O que tanto pensa? Desde que se sentou nessa poltrona, não moveu um músculo - A imagem da garota me chamou a atenção, ela usava o vestido que eu dei a ela.

- Você está linda - A primeira frase que digo, antes de respondê-la - Não se preocupe comigo, só estou apenas pensando em algumas coisas - Sn estava em pé, segurando um chocolate quente nas mãos, pois nevava muito e o fogo da lareira não estava sendo o suficiente.

A garota corou um pouco, mas não estava mais tímida como antes, agora está mais solta e leve comigo. Algo que me deixa feliz.

- Pensar só faz lembrar dos problemas e pensar nos problemas, só trás mais problemas - Dou uma risada genuína - Por que não fazemos algo legal? Talvez cantar, dançar, jogar?

- Você tem razão, ficar pensando em coisas desnecessárias não vão ajudar em nada - Me levantei da poltrona e fui até ela - O que quer fazer então? Pelo o que eu lembre, você gosta de tirar fotos.

- Gosto, mas não tenho câmera - A mesma me ofereceu o chocolate e eu aceitei.

- Mas eu tenho uma, porém, eu acho que ela está um pouquinho velha - A expressão de felicidade nela era algo incrível, é bom vê-la assim.

- Sério? E onde ela está? Por favor, deixa eu tirar foto com ela? - Bagunço o seu cabelo.

- Calma! Para pegar a câmera é uma missão quase impossível, pois ela está no porão - O sorriso dela desapareceu - O que foi?

- No porão... tem fantasmas! - Ela tem medo dessas coisas sem sentido?

- Você acredita nessas coisas? - Solto uma risada quando a expressão fica ainda mais sem esperança - Pois então, vamos perder esse medo! - Pego em sua mão, a puxando, mas a garota começou a se rebater e implorar que não.

- Não! BILLIE! Eu tenho medo de fantasmaaaas! - Ela tentava se soltar, então eu a puxei para mim e a peguei no colo.

- Você vai sim, se quiser tirar foto, vai ter que superar isso - A garota perde as esperanças e só aceita.

- Se eu morrer, vai ser culpa sua - Diz ela com a voz triste e sem vida, algo muito fofo afinal.

Abro o porta do porão, que dava a uma escada média até lá embaixo. Sn se agarrou no meu braço como não se houvesse amanhã e sussurrava para si mesma "é tudo pela câmera, é tudo pela câmera".

Começamos a descer as escadas e pelo vento forte por causa da neve, a porta do porão bateu forte e Sn gritou.

- MISERICÓRDIA! ESSE É O MEU FIM, OS ESPÍRITOS IRÃO SUGAR MINHA ALMA, BILLIEE, EU NÃO QUERO MORRER! - Começo a rir, enquanto eu sentia todo o peso dela no meu braço, a garota nem colocava mais os pés no chão - Foi muito bom viver, enquanto durou... - Disse sendo dramática.

- Não precisa se afobar tanto, foi só o vento - A menina lacrimejava e fungava também.

Quando chegamos ao último degrau, iluminei o pequeno ambiente com a lanterna e algumas baratas apareceram.

- Além de fantasmas tem baratas também? Eu só posso estar pagando pecados de outra pessoa - Disse desgrudando de mim aos poucos e percebendo que não havia nada, andou pelo pequeno cômodo, vendo muitas caixas e bagulhos.

- Há quanto tempo você não desce aqui? Está tudo sujo - Coço a minha cabeça.

- É que faz muito tempo que não vinha morar nessa casa, não tive tempo para arrumá-la direito - A mesma futricou as caixas e começou a achar muitas coisas até que interessantes.

- O que é isso? - Me perguntou e fiquei abismada.

- Nossa, isso é um ukelele - A mesma me entrega - Pensei que eu havia perdido, mas não... o mesmo esteve sempre aqui - Estava muito velho e parecia não ter mais concerto, mas vou levá-lo para cima, talvez eu consiga concertar.

- Isso são fotos? - Olho para Sn e ela tinha um pequeno quadro na mão, onde estava eu e a minha familia. Não acredito - Que lindo, é você? - A mesma perguntou e eu respondi que sim com a cabeça, essa foto ainda existe? Acho que ela não desconfiou que aquela pessoas eram a minha família.

Disse ela agora deixando de lado o quadro, então eu o peguei na mão e fiquei um tempo vendo. Até que, un gritinho de alegria ecoou.

- Aii! Eu encontrei! - Sn tirou da caixa uma câmera velha, mas que ainda prestava - Está com poeira, mas consigo tirar fotos com ela.

A mesma correu até mim e deu-me um abraço. Porém, ouço passos silenciosos no andar de cima...
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Olá! Voltei depois de tempos, bom o capítulo que eu postei foi sem querer, ele não era oficial, então esqueçam. Beijos e obrigado.

Não revisado.

A Ideologia Imperfeita //Billie Eilsih (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora