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Billie:

Como que é ser burro? — Encaro o homem de longe enquanto a garçonete chegava com o meu pedido.

— Aqui está o seu pedido, senhora — Ela era bonita, mas não era o meu tipo, então só respondo um "obrigada".

Vejo novamente a foto pelo celular, era ele, Finneas não se engana quando manda a foto desses bandidos cara de pau. Pego o jornal local que estava em cima da mesa e começo a ler, quando ele estava passando por mim, abaixo a cabeça deixando que o boné tampasse o meu rosto.

Não havia só ele ali, tem mais três e mais quatro lá fora, percebi isso só pela tatuagem no pescoço. Gangues e máfias são as coisas mais idiotas que tem em todo planeta terra, eles tem tatuagens que os diferenciam dos outros e por isso é mais fácil encontrá-los.

Não tenho tatuagem e sim uma marca de ferro quente na pele das minhas costas, ou seja, não é qualquer roupa que deixará isso evidente em mim, já eles...

Coloco a xícara de café na boca e olho o relógio na parede do estabelecimento — 08:39 — hora quebrada.

O vejo sair do local, então tiro algumas notas da minha carteira pagando o lanche e vou embora também para o seguir.

— Onde ele está? — Pergunto para mim mesma quando abro a porta da lanchonete e olho para os lados da rua. Vejo um carro preto saindo, então corro para o meu e o ligo para seguir aqueles canalhas.

Frederick, um bandido que faz parte do crime organizado do tráfico humano e tráfico de drogas, no total, são mais de 500 pessoas desaparecidas e junto a esse valor, 155 são crianças.

— Filha da puta, é hoje que tu morre — Falo em voz alta tirando a minha arma da cintura. Estou sozinha contra sei lá, 9 caras? Não me importo, já enfrentei número maior que esse.

(...)

Quando eles finalmente param o carro, eu apenas dirigir passsando direto para ninguém suspeitar, mas memorizei o nome do lugar. Paro o carro em 3 quarteirões de distância e desço já com uma arma na cintura e uma faca na minha bota.

— Olho para o meu relógio de pulso e marcava 13:09, hora quebrada —

Ando de cabeça baixa para que o meu boné tampasse o meu rosto, nenhuma câmera pode me detectar, podem até ver uma pessoa suspeita usando roupa preta, mas desde que não saibam como é o meu rosto...

Quando finalmente chego ao local, vejo que era uma boate ilegal e noturna... Noturna?

Abro a porta fina com o meu ombro e a primeira coisa que vejo quando adentro o local, é um corredor com uma luz amarelada e uma música alta abafada.

Paro de andar quando finalmente entro dentro da boate e vejo uma das coisas mais tenebrosas em toda a minha vida.

Uma criança? Não tem só uma aqui, tem mais de 20... Elas estão se prostituindo? Em passos lentos, misturo-me com as pessoas dançando e vendo crianças no palco dançando de forma sensual.

— Vontade de vomitar —

Chego perto de um dos seguranças do lugar, ele usava um terno, era quase da mesma altura que eu e era bem forte.

A Ideologia Imperfeita //Billie Eilsih (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora