𝒸𝒶𝓅 2

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 𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽

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𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽

𝓑𝓾𝓽 𝔂𝓸𝓾 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝓶𝓮

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Ao amanhecer seguinte, o castelo despertava lentamente para um novo dia. O sol, com seus primeiros raios dourados, começava a penetrar pelas cortinas do quarto de Ophelia, envolvendo o espaço em uma luz suave e quente. Ophelia, ainda envolta nas memórias reconfortantes da noite anterior, acordou com um sorriso leve, esperando ver seu pai ao seu lado. No entanto, ao abrir os olhos e olhar ao redor, a ausência de Daemon rapidamente tornou-se uma realidade dolorosa.

Com um sentimento crescente de desorientação, Ophelia levantou-se, vestindo um delicado vestido de linho branco que caía suavemente sobre seus pequenos ombros. O tecido leve parecia se adaptar ao seu espírito infantil, ainda na esperança de encontrar Daemon por perto. Seus cabelos caíam soltos, em ondas naturais, refletindo a luz da manhã.

Determinada a encontrar seu pai, Ophelia percorreu os corredores do castelo, sua esperança aumentando com cada passo. Seu coração pulsava com uma mistura de expectativa e ansiedade. A casa, normalmente vibrante e cheia de vida, parecia agora silenciosa e fria, com o eco de seus próprios passos se tornando a única companhia.

Ao chegar à sala principal, um dos servos, com um olhar de simpatia, informou a Ophelia que Daemon havia partido antes do amanhecer. As palavras foram como um golpe frio, desmantelando as esperanças da jovem princesa. Sentindo uma onda de tristeza, Ophelia sabia que precisava de um refúgio, um lugar onde pudesse se perder em seus pensamentos e emoções.

Ela se dirigiu para os jardins do castelo, uma área que sempre lhe ofereceu conforto e beleza. Os jardins estavam banhados pela luz matinal, com o sol aquecendo as flores e as folhas das árvores. As cores vibrantes e os perfumes das flores pareciam contrastar com a tristeza que Ophelia carregava.

No jardim, Ophelia encontrou um lugar tranquilo perto de um canteiro de flores, onde havia uma harpa delicada, um presente que seu pai lhe havia dado. Sentando-se na grama fresca, Ophelia pegou a harpa, seus dedos tremendo ligeiramente enquanto ajustava as cordas. A harpa parecia ser um elo com o passado recente, uma conexão com os momentos que compartilhara com Daemon.

Com um suspiro profundo, Ophelia começou a dedilhar as cordas, e a música que emergiu era suave e melancólica. Cada nota parecia expressar a saudade e a tristeza que ela sentia. O som da harpa se misturava com o canto dos pássaros e o suave murmúrio das folhas ao vento, criando uma sinfonia que ecoava pelo jardim. As lágrimas começaram a rolar pelo rosto de Ophelia, suas emoções se desdobrando na música que preenchia o ar.

𝓔𝓻𝓪 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓮𝓾 𝓽𝓮 𝓸𝓭𝓲𝓪𝓻                     __𝓱𝓸𝓾𝓼𝓮 𝓸𝓯 𝓽𝓱𝓮 𝓭𝓻𝓪𝓰𝓸𝓷__Onde histórias criam vida. Descubra agora