Em que a filha de Daemon e Rhea Royce, depois da morte da mãe e criada na corte real junto da princesa Rhaenyra, sua prima.
Ao ir crescendo Ophelia Targaryen percebe que chama mais atenção cada vez mais dos cavaleiros, mas Ophelia acaba-se envolvend...
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𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽
𝓑𝓾𝓽 𝔂𝓸𝓾 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝓶𝓮
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O funeral de Aemma foi um dia de profunda dor e tristeza, onde a atmosfera carregada parecia refletir a perda irreparável que todos sentiam. A cerimônia estava marcada pela solenidade e pelo respeito, com os nobres e membros da corte reunidos para prestar suas últimas homenagens. No entanto, a cena que se desenrolava era marcada por uma intensidade emocional que transcendia as formalidades do evento.
Ophelia fez sua entrada com Visenya nos braços, o bebê envolto em um cobertor cuidadosamente arranjado. Sua presença causou um burburinho de surpresa entre os presentes, pois sua escolha de trazer a pequena Visenya ao funeral, ao invés de se esconder na dor, era um gesto inesperado de coragem e esperança. No entanto, por trás desse ato de bravura, havia uma dor esmagadora que Ophelia carregava com cada passo.
A presença de Visenya no funeral, ainda tão vulnerável e recém-nascida, simbolizava a continuidade e a nova esperança para a Casa Targaryen. Ophelia, ao segurar a bebê, tentava desesperadamente encontrar um propósito e um refúgio em meio à imensidão da perda que a envolvia. O ato de abraçar Visenya, enquanto o corpo de Aemma era preparado para a cremação, não era apenas uma tentativa de trazer consolo a ela mesma, mas também uma forma de honrar e proteger a memória da mulher que sempre fora como uma mãe para ela.
Ophelia se aproximou de Daemon, buscando apoio no pai. Seu corpo estava tenso,cada movimento era um reflexo de sua dor interna, e a visão do corpo de Aemma prestes a ser consumido pelas chamas parecia ser uma confirmação dolorosa de sua perda. A mãe que havia sido uma guia, uma protetora e uma fonte constante de amor para Ophelia estava agora irreversivelmente ausente.
Daemon, ao ver sua filha tão abalada, teve um vislumbre da dor profunda que Ophelia carregava. Com lágrimas nos olhos, ele a abraçou com um carinho que há muito não demonstrava. O abraço foi um misto de arrependimento e amor, um reconhecimento silencioso da perda compartilhada. Ele beijou a testa de Ophelia, sussurrando palavras de pesar e saudade que refletiam a dor que ambos sentiam. Para Ophelia, o abraço de Daemon era um raro conforto em meio ao caos emocional que estava vivendo.
Rhaenyra, observando a cena, não podia deixar de sentir um ressentimento crescente. A atenção que Daemon dava a Ophelia, em contraste com seu próprio desejo não correspondido de ser a figura central, acentuava a frustração que ela sentia. O gesto de Ophelia de buscar consolo no pai, em vez de se afastar, parecia uma afronta ao desejo de Rhaenyra de ser reconhecida e amada em igual medida.
À medida que a cerimônia avançava, o corpo de Aemma era consumido pelas chamas. A visão do fogo consumindo o corpo parecia simbolizar a destruição de um mundo que Ophelia conhecia e amava. O calor das chamas e o som crepitante eram um lembrete brutal da perda, e Ophelia lutava para manter a compostura enquanto observava.
