𝒞𝒶𝓅 32

199 19 2
                                    








ღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღ

 𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽

𝓑𝓾𝓽 𝔂𝓸𝓾 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝓶𝓮

ღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღღ












Daemon Targaryen caminhava pelos corredores de Red Keep com um passo firme, mas o peso da incerteza pesava em seu coração como nunca antes. Ele não se lembrava da última vez que sentira tamanha ansiedade, algo que se aproximava do medo, uma sensação desconhecida para um homem que havia enfrentado batalhas e dragões. Cada passo que o levava até o quarto de Ophelia parecia um desafio maior do que qualquer luta que já travara.

O que ele encontraria lá? A filha que, em muitas ocasiões, ele falhara em proteger? O bebê que ela tinha dado à luz, o qual, de alguma forma, ela havia decidido nomear em sua homenagem? Esses pensamentos o assombravam enquanto ele subia os últimos degraus da escadaria.

Quando finalmente chegou ao corredor que levava ao quarto de Ophelia, Daemon parou por um momento, respirando fundo. Os sons do interior do quarto eram abafados, mas ele podia ouvir vozes baixas e risadas suaves. O coração de Daemon se apertou ao pensar que talvez ele estivesse interrompendo um momento de felicidade que ele, em parte, sentia que não merecia. Mas ele não poderia se afastar agora. Ele precisava vê-la, precisava ver o bebê.

No entanto, ao se aproximar da porta aberta, Daemon congelou. Ali, no quarto, ele viu uma cena que nunca esperara testemunhar: Ophelia, sua filha, estava sentada na cama com um sorriso suave no rosto, seu bebê aninhado em seus braços. Ao redor dela, os filhos de Viserys estavam reunidos, rindo e conversando, suas expressões iluminadas pela alegria daquele momento. A luz das velas banhava a cena em um brilho dourado, quase celestial, e por um momento, Daemon sentiu que estava olhando para algo sagrado.

Ele ficou parado ali, na soleira da porta, incapaz de dar um passo adiante. Um nó se formou em sua garganta, e ele sentiu o peso da culpa se intensificar. Ao ver o sorriso no rosto de Ophelia, ele percebeu o quanto tinha perdido ao se afastar dela, o quanto tinha falhado em ser o pai que ela merecia. E agora, ali estava ela, rodeada pela família que ele não havia conseguido construir para ela, mas que, de alguma forma, ela havia encontrado por conta própria.

Daemon sentiu uma presença atrás de si e, ao se virar, encontrou os olhos de Alicent Hightower, que o observava com uma expressão séria. Ela não disse nada de imediato, mas o olhar que trocou com ele falava mais do que qualquer palavra poderia expressar. Alicent parecia compreender o conflito interno de Daemon, a luta entre o desejo de se aproximar de sua filha e o medo de causar mais dor.

Finalmente, Alicent quebrou o silêncio. "Daemon," ela começou, sua voz baixa e firme, "não faça isso com ela. Se você entrar naquela sala, entre para ficar. Não a abandone de novo, não a machuque mais do que já machucou."

𝓔𝓻𝓪 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓮𝓾 𝓽𝓮 𝓸𝓭𝓲𝓪𝓻                     __𝓱𝓸𝓾𝓼𝓮 𝓸𝓯 𝓽𝓱𝓮 𝓭𝓻𝓪𝓰𝓸𝓷__Onde histórias criam vida. Descubra agora