Em que a filha de Daemon e Rhea Royce, depois da morte da mãe e criada na corte real junto da princesa Rhaenyra, sua prima.
Ao ir crescendo Ophelia Targaryen percebe que chama mais atenção cada vez mais dos cavaleiros, mas Ophelia acaba-se envolvend...
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𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽
𝓑𝓾𝓽 𝔂𝓸𝓾 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝓶𝓮
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A cerimônia em Runestone foi algo que a maioria dos presentes jamais esqueceria, um momento de pura beleza e solenidade, carregado de significados que iam além do simples ato de união entre duas pessoas. O local escolhido não poderia ter sido mais apropriado: o campo onde Rhae, mãe de Ophelia, havia sido enterrada. Um lugar sagrado para ela, onde a memória de sua mãe ainda vivia, envolvendo-a em uma sensação de paz e proximidade. As flores selvagens que cresciam ao redor das pedras antigas pareciam brilhar sob a luz do sol, suas cores vibrantes contrastando com a suavidade do vestido de Ophelia.
O vestido, branco com detalhes em bronze, caía perfeitamente sobre o corpo esguio e gracioso de Ophelia. Era o mesmo vestido que sua mãe, Rhae, havia usado em seu casamento com Daemon Targaryen, e a história que aquele tecido carregava parecia imbuir o momento com uma reverência silenciosa. Cada bordado, cada linha trançada com cuidado, parecia contar uma história, ecoando a ancestralidade e o legado que Ophelia carregava em seu coração. Quando ela se olhou no espelho antes da cerimônia, teve uma sensação estranha, como se estivesse vendo sua mãe ali, ao seu lado, sorrindo com aprovação.
Gwanye, por sua vez, estava deslumbrante em seu traje formal, uma túnica escura com detalhes em prata que realçavam sua figura robusta e imponente. Seus olhos brilhavam de emoção e amor enquanto esperava Ophelia junto ao septão. Cada respiração sua parecia carregada de significado, como se cada segundo fosse um passo mais próximo do momento que mudaria sua vida para sempre.
O grupo reunido era pequeno, mas não menos significativo. Visenya, Bryanna, Joffrey, Ainsley, o tio de Ophelia, e alguns poucos servos estavam presentes, testemunhando o que seria uma união abençoada pela Fé dos Sete. As crianças, os filhos de Alicent – Aemond, Aegon e Daeron – estavam ali também, vestidos com roupas de gala, observando com olhos curiosos e admirados. Para eles, era uma nova vida começando, uma mudança que eles ainda estavam aprendendo a entender, mas que sabiam ser importante.
O septão, com sua postura serena, começou a cerimônia invocando as bênçãos dos Sete sobre o casal. Sua voz grave ressoava pelo campo, ecoando entre as árvores e as pedras que marcavam o local. As palavras eram solenes e cheias de significado, cada uma delas impregnada com as tradições antigas da Fé, que havia guiado tantas uniões antes daquela.
Ophelia e Gwanye estavam de mãos dadas, suas palmas suadas entrelaçadas, mas firmes. O septão os guiou nos votos, e cada palavra parecia gravada em seus corações.
