Em que a filha de Daemon e Rhea Royce, depois da morte da mãe e criada na corte real junto da princesa Rhaenyra, sua prima.
Ao ir crescendo Ophelia Targaryen percebe que chama mais atenção cada vez mais dos cavaleiros, mas Ophelia acaba-se envolvend...
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𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽
𝓑𝓾𝓽 𝔂𝓸𝓾 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝓶𝓮
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O sol estava alto no céu, lançando reflexos dourados sobre o vasto mar azul que cercava o grande navio dos Royce. O vento soprava forte, inflando as velas que ostentavam o brasão da Casa Royce: um escudo com runas antigas, simbolizando a força e a resiliência de uma linhagem que sobreviveu por séculos. O navio cortava as ondas com velocidade e elegância, sua proa adornada com uma enorme arraia esculpida em madeira, parecendo viva enquanto o barco avançava com vigor em direção a Porto Real. Era uma visão grandiosa, e todos em Porto Real, sem dúvida, veriam sua aproximação muito antes de ele atracar.
Ophelia estava no convés, observando as crianças brincarem sob a supervisão dos marinheiros e sentindo uma leve brisa no rosto. Maegor e Baelon corriam de Rhae, que fingia ser um ogro atrás deles, Elyana observava eles e ria, ela tentava ler mais as rodas dois irmão a tiravam a concentração e grandes sorrisos. Ela se sentia inquieta, ansiosa pelo reencontro com seu pai e pelo que estaria por vir em Porto Real. Havia muito em jogo, e a jornada que ela e sua família estavam prestes a fazer era carregada de incertezas. No entanto, havia um consolo imenso em saber que ela não estava sozinha. Gwanye estava com ela, como sempre esteve, e ele era o esteio que a mantinha forte.
Enquanto ela pensava, seus olhos se voltaram para a cabine onde Gwanye estava, com sua pequena Aemma nos braços. Ele sempre fora um pai carinhoso, e era em momentos como aquele que Ophelia o admirava ainda mais. Ele não tinha um dragão, não tinha os poderes místicos que vinham do sangue Targaryen, mas o amor e a proteção que ele oferecia aos filhos eram inigualáveis.
Dentro da cabine, a luz do sol passava pelas janelas, iluminando suavemente a figura de Gwanye, que estava sentado em uma grande cadeira de madeira, com Aemma aconchegada em seu colo. A bebê, de poucos meses, tinha os olhos fixos no pai, como se compreendesse cada palavra que ele dizia, embora suas palavras fossem histórias de batalhas e feitos grandiosos. Gwanye falava com ela de maneira suave, sua voz profunda e tranquilizadora ecoando no espaço pequeno e acolhedor.
"Você sabe, minha pequena Aemma", ele começou, sorrindo para a bebê que estava aninhada em seus braços, "houve um tempo em que eu não sabia o que era ter uma família. Não sabia o que era amar alguém tanto assim." Ele beijou a testa macia da filha, que olhou para ele com curiosidade, como se entendesse cada palavra.
Gwanye segurou a mãozinha de Aemma, que era tão pequena em comparação com a dele. A bebê soltou uma risada suave, um som que fez o coração de Gwanye se aquecer ainda mais. "E então, conheci sua mãe", ele continuou, os olhos distantes enquanto se lembrava do momento em que viu Ophelia pela primeira vez. "Ela era... é... a mulher mais incrível que já conheci. Forte, corajosa, inteligente. E quando eu soube que ela seria minha esposa, meu mundo mudou completamente."
