Em que a filha de Daemon e Rhea Royce, depois da morte da mãe e criada na corte real junto da princesa Rhaenyra, sua prima.
Ao ir crescendo Ophelia Targaryen percebe que chama mais atenção cada vez mais dos cavaleiros, mas Ophelia acaba-se envolvend...
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𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽
𝓑𝓾𝓽 𝔂𝓸𝓾 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝓶𝓮
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O salão de jantar estava repleto de conversas suaves e olhares ansiosos, especialmente os de Visenya, que mal conseguia conter a emoção de rever Ophelia. Era como se os anos de distância e de saudade estivessem finalmente prestes a se dissipar. Cada segundo parecia uma eternidade enquanto a porta permanecia fechada, com os olhos de Visenya fixos nela, esperando pela chegada de sua "mãe". Mesmo não sendo sua mãe biológica, Ophelia fora quem a criara, quem a consolara em momentos de tristeza, e quem sempre representou uma figura de proteção e carinho em sua vida.
De repente, as portas do salão se abriram com um som firme, e todos os olhos se voltaram para a entrada. Primeiro, as crianças de Ophelia e Gwanye entraram. Seus passos eram decididos, lembrando a todos a linhagem forte da qual provinham. Cada um deles carregava a mistura da beleza Royce e Targaryen e da altivez dos Hightower, mas também a graça e a força que claramente haviam herdado de sua mãe.
Logo atrás das crianças, surgiu Ophelia, ao lado de Gwanye. A visão de Ophelia causou um leve murmúrio entre os presentes. Sua postura era imponente, a de uma verdadeira monarca, mas seus olhos carregavam a suavidade e a sabedoria que os anos de maternidade lhe haviam proporcionado. Sua beleza, que sempre fora inegável, parecia apenas ter se intensificado com os anos e com as várias gravidezes que havia suportado. Ao seu lado, Gwanye exibia um olhar sério, mas orgulhoso, o típico porte de um Hightower, sua cabeça erguida como sempre, uma combinação perfeita de força e equilíbrio ao lado da esposa.
Gwanye foi o primeiro a se sentar à mesa, como de costume, puxando a cadeira para Ophelia se sentar em seguida. No entanto, Ophelia hesitou por um momento. Quando seus olhos se encontraram com os de Visenya, lágrimas já escorriam pelo rosto da jovem. A emoção era palpável no salão, e sem pensar duas vezes, Ophelia abriu os braços, convidando Visenya para um abraço que parecia prometer apagar toda a dor e saudade dos anos que haviam passado separadas.
Visenya, sem se importar com os olhares curiosos ou com o protocolo, correu em direção a Ophelia. Ela se lançou nos braços da mulher que havia sido sua mãe por tantos anos, a figura que tanto ansiava rever. Ophelia a abraçou com força, como se quisesse garantir que aquela jovem jamais voltaria a sair de sua vida. "Minha garota", murmurou Ophelia suavemente, enquanto passava os dedos pelos cabelos de Visenya. "Você cresceu tanto. Agora tem sua própria família, e eu não poderia estar mais orgulhosa de quem você se tornou."
Visenya soluçava baixinho, as palavras da mãe enchendo seu coração de uma alegria quase indescritível. "Eu senti tanto sua falta", murmurou Visenya. "Não sei como consegui suportar todo esse tempo sem você."
