Em que a filha de Daemon e Rhea Royce, depois da morte da mãe e criada na corte real junto da princesa Rhaenyra, sua prima.
Ao ir crescendo Ophelia Targaryen percebe que chama mais atenção cada vez mais dos cavaleiros, mas Ophelia acaba-se envolvend...
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𝓘 𝓱𝓪𝓭 𝓽𝓸 𝓱𝓪𝓽𝓮 𝓲𝓽
𝓑𝓾𝓽 𝔂𝓸𝓾 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝓶𝓮
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Quando o primeiro raio de sol invadiu o quarto, Ophelia despertou lentamente, piscando para se livrar da névoa do sono. Sentiu o lençol macio ao seu redor, mas algo estava diferente naquela manhã. Ela esticou o braço, buscando Gwanye ao seu lado, mas encontrou apenas o vazio frio do outro lado da cama. Com o coração acelerado, virou-se e olhou ao redor do quarto, em busca de seu marido.
Seus olhos pousaram na sacada aberta, onde a brisa suave carregava o aroma do sal e das ondas quebrando distantes. Lá fora, emoldurado pela luz dourada da manhã, Gwanye estava sentado em uma cadeira de madeira, com Daemon em seu colo. O pequeno bebê ria alto, encantado pelas brincadeiras do pai, enquanto Gwanye fazia caretas e sons engraçados, criando uma conexão pura e cheia de amor entre eles.
Ophelia sentiu uma onda de calor invadir seu coração ao observar a cena. Era uma imagem que parecia ter saído de um de seus sonhos mais doces — o homem que ela amava, brincando com seu filho, sob a luz do amanhecer. Uma família. Algo que ela sempre desejara, mas que durante tanto tempo parecia inalcançável. Levantou-se devagar, os pés descalços tocando o chão frio de mármore, enquanto caminhava em direção à sacada.
Ao se aproximar, Gwanye olhou para ela, seus olhos brilhando com um amor tão puro e profundo que quase a fez parar no meio do caminho. Ele sorriu, aquele sorriso encantador que sempre parecia iluminar o rosto de Ophelia e aquecer sua alma. Sem dizer uma palavra, ele estendeu a mão para ela, convidando-a a se juntar a eles.
Ophelia, com um sorriso suave, aceitou o convite e se aproximou. Quando chegou perto o suficiente, Gwanye a puxou gentilmente para seu colo, envolvendo-a em um abraço apertado, mas ao mesmo tempo protetor. Agora, ele segurava os dois — sua esposa e seu filho — no colo, e a sensação de completude era tão poderosa que por um momento, Gwanye fechou os olhos, apenas para sentir aquela paz. Ophelia repousou a cabeça em seu ombro, observando o pequeno Daemon, que continuava a rir, encantado pela companhia dos pais.
"Você deveria ter me acordado," sussurrou Ophelia, com uma leve repreensão carinhosa em sua voz.
Gwanye riu baixinho. "Não quis. Você parecia tão serena, dormindo ao lado de nós. E eu queria ter esse momento com Daemon. Olhe para ele, Ophelia... ele é perfeito." Seus olhos estavam fixos no filho, como se nada mais no mundo importasse além daquele pequeno ser em seus braços.
Ophelia sorriu, acariciando o cabelo de Daemon, que agora tentava alcançar os dedos do pai, agarrando-os com sua pequena mão. "Ele é," concordou ela, sua voz suave. "Perfeito como o pai dele."
