Meu chefe Nanami

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Nanami

Essa merda de cama é tão desconfortável.

Fora que eu morro de medo de me mexer demais e esbarrar na Yuri.

Quando acordei Yuri estava dormindo com o corpo colado ao meu. Foi difícil ficar em pé sem acordar ela.

A Yuri está em um quarto particular e isso me dá acesso à um banho de qualidade duvidosa antes de sair.

Quando saí do banho a Emma já estava no quarto. Não vou sair e deixar a Yu sozinha, ela ainda está muito abalada com o ocorrido.

- Não acorda ela - aviso - Yuri tem muito sono acumulado pra por em dia. Foram dias semanas intensas.

- Você também tem, maninho.

- Tenho coisas mais importantes pra fazer do que dormir. Quero resolver logo toda essa merda.

- Como você tá? - olho confuso pra ela - Foi uma experiência traumática pra Yuri, mas não foi muito diferente pra você.

- Eu tô bem... - ela me encara - Voy ficar bem quando a Yuri estiver fora de risco e minha sobrinha no colo dela.

Me aproximo da cama deixando um beijo na testa da Yuri.

- Qualquer coisa me liga - aviso a minha irmã - Que eu volto imediatamente.

- Pode deixar. Vou manter ela entretida com assuntos de bebê.

[...]

Deixar ele uma semana sem comida e sem água me pareceu apropriado.

Fora que esses ferimentos no olho tá feio. Bem infeccionado.

É satisfatório ver ele pendurado igual um porco no frigorífico.

- Sabe - começo - Sempre odiei você, mas respeitava seus métodos. Não tô brincando, você é uma pessoa bem estratégica. Dominar metade da cidade era um feito e tanto.

Me aproximo mais dele, nunca senti tanto ódio de alguém como sinto dele.

- Mas mexer com a minha família? Sequestrar uma grávida? Em especial a que tá carregando a minha filha? Porra, foi a coisa mais burra que você já fez em toda a sua vida.

- Que bonitinho, fingindo que se importa.

- Não tem pra quê fingir. Me importo de verdade.

Eu teria entregado tudo sem pensar duas vezes. A organização eu podia tentar recuperar depois, mas a Yuri e a Nataly eram e sempre vão ser a prioridade.

- Eu te avisei - arrumo o soco inglês no punho.

- Não, não avisou. Você só disse aquilo pra Yuri pra desestabilizar ela. Por ela contra mim.

- Vai se foder. Eu mandei a porra do colar com um recado. Deixei na porra da boate. Assume que aquela vadia da Yuri não é realmente a sua prioridade.

Acerto um soco bem no meio da cara desse filho da puta.

- Tira a porra do nome da minha mulher da sua boca seu filho da puta! - acerto outro soco.

Ele cospe sangue no chão e me encara sorrindo.

- Realmente errei. Era pra criança está morta.

Não consigo mais fazer essa merda, dar um soco aqui e outro ali tentando prolongar essa merda.

Começo a socar a cara dele sem pensar em mais nada. Só quero essa cara morto.

- Sabe de uma coisa. Aquela garotinha é sem dúvidas o meu maior ponto fraco, olha que ela nem nasceu ainda. Mas ao mesmo ela me torna mais perigoso, eu mataria qualquer um por ela.