Capítulo 8

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Não Revisada

Essa história não é minha propriedade pertence à Lokunferencia e tenho permissão dela para traduzi-la para o português.

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GULF KANAWUT


- Segue em frente! Faça dessa maneira!  - Os gritos do Seminarista Zee me acordaram de um sonho que eu não sabia que estava. Fiquei alarmado quando ouvi, sentei-me imediatamente e olhei em volta, sem conhecer o lugar. Depois de piscar muitas vezes, lembrei-me do que havia acontecido. Droga, não foi um sonho.

Fiquei chocado ao perceber que tinha acabado de jurar. Provavelmente foi a primeira vez que ele fez isso com tanta naturalidade, mas para o inferno (outra maldição), para o inferno com tudo. Tenho muitos motivos para fazer isso.

Olho ao redor e percebo que não estou mais no escritório, parece que enquanto eu dormia me mudaram para um quarto. Há mais duas camas e um banheiro para compartilhar.

- Aqui! – ouvi a voz do Dr. Tul ao abrir a sala que ocupava. Olhei para fora e o que vi ficou gravado em minha mente. Trouxeram o Seminarista Suppasit entre Zee e Max, arrastando-o, ele estava inconsciente e completamente coberto de sangue - Afaste-se, Gulf, vamos colocá-lo aqui! – Tul me repreendeu quando tentei me aproximar. Queria cobrir, curar, cuidar. Me movi e colocaram o corpo, poderia dizer quase inerte, do Seminarista Suppasit em uma das camas. Eles o colocaram de bruços porque suas costas estavam praticamente derretidas. A carne esfolada, eu juro que você pode ver algumas de suas costelas traseiras. Isso não me impede porque quero tocá-lo e verificar se está vivo.

- Mew – digo com a voz bem baixa. Uma voz que saiu contra as minhas forças, porque na verdade estou com um enorme nó na garganta.

- Não! – Doutor Tul me interrompe antes que eu coloque as mãos nele – coloque luvas, desinfete-se, olhe suas mãos Kanawut, você está cheio de curativos, pode machucá-lo. São queimaduras, precisamos cuidar bem delas – balancei a cabeça automaticamente e me movi rapidamente para onde ele indicou.

O Seminarista Zee estava tremendo, sentou-se em uma das cadeiras disponíveis e olhou para as mãos como se não acreditasse. Havia muito sangue nelas. NuNew chegou naquele momento e o abraçou por trás. Eu não conseguia tirar os olhos deles, da interação deles. Desde que os vi naquele dia na igreja, quando descobriram que iriam dividir o quarto, soube que o relacionamento deles é mais do que apenas amizade. Não sei como me sentir sobre isso, gosto dos dois, são legais. Mas uma relação tão íntima entre dois homens, não sei, cresci acreditando que isso é uma abominação.

-Está bem? – NuNew perguntou ao notar o sangue nas mãos de Zee.

- Sim, estou bem -respondeu ele tentando sorrir. Desviei o olhar porque percebi que minha atitude poderia ser ofensiva. Aí olhei para Mew, desmaiado, coberto de sangue e nu. O que fizeram com ele não é mais abominável do que o que Zee e NuNew fazem? Claro que sim.

Destino Sagrado (MewGulf) Onde histórias criam vida. Descubra agora