Gulf quer ser padre; ele acredita que o mosteiro será seu paraíso. Mew, por outro lado, quer fugir daquele lugar. Para ele, o mosteiro é um inferno.
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Esta história contém gatilhos e aborda temas relacionados à religião. Se...
Essa história não é minha propriedade pertence à Lokunferencia e tenho permissão dela para traduzi-la para o português.
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MEW SUPPASIT
- Gustaft... Tentei separá-lo de mim. Eu o senti como se estivesse chorando.
- Meu Deus, quase morri quando o Nat me contou que o Gulf havia decidido ir - ele se separou e olhou novamente para outro lugar, virando as costas para mim.
- Que? E então você o deixou ir? - Eu perguntei.
- Temos que confiar nele - ele me diz com lágrimas nos olhos ao olhar para mim - ele precisa saber que existem coisas além deste mosteiro, Suppasit e ele é bom para isso, ele tem isso no sangue, sua mãe e seus avós, os pais de seu pai eram caçadores - ele não para de chorar enquanto fala - confio que ele encontrará seu instinto - balanço a cabeça.
- Espero que ele volte inteiro Gustaft, se acontecer alguma coisa com ele não me importo que você seja o pai dele, você mandou ele para lá e eu vou te matar, juro pelo espírito sagrado que vou - falei incomodado.
- Eu sei, e se isso acontecer, acredite, estarei pronto para morrer - ele me disse e me abraçou novamente - mas também estou pronto para recebê-lo vivo e deixá-lo ir com você - suas palavras me deixou abalado - obrigado por confiar nele, é muito importante que ele dê esse passo. Ele estava com medo de que você exigisse que ele ficasse.
- Fui eu - confessei - tivemos uma discussão - disse com tristeza.
- Eu sei, eu os vi. Bom, não sei quem não ouviria os gritos de Saraí. Gulf e eu estávamos conversando. Ele me disse que não iria caçar, disse que não estava se sentindo bem ou algo assim, de qualquer maneira. Não queria pressioná-lo, para mim seria melhor que ele não se expusesse assim, haverá mais oportunidades de ir caçar, por isso dei a faca para ele. Era da mãe dele - suspirou. Era evidente que ele tinha isso no sangue, aprendeu muito rápido a usar aquela arma. Peguei novamente o rosário nas mãos - que também era da mãe dele - disse a ele olhando para o meu colar, era dele, mas agora é meu, como tudo da minha pupa.
"Ele me deu", eu disse defensivamente.
- Eu sei - ele me disse calmamente - bem, voltando à discussão. Por isso exigi que Saraí acompanhasse a equipe de caça. Não é justo você ter que escolher quando alguém está lá fora e outro está aqui dentro, com você -
- Eu já escolhi, já escolhi. Eu escolhi seu filho, escolhi minha boneca, está claro? - eu disse irritado.
- Agora está claro - disse ele sério - não parecia assim antes - quando ele disse isso eu salivei.
