Gulf quer ser padre; ele acredita que o mosteiro será seu paraíso. Mew, por outro lado, quer fugir daquele lugar. Para ele, o mosteiro é um inferno.
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Esta história contém gatilhos e aborda temas relacionados à religião. Se...
Essa história não é minha propriedade pertence à Lokunferencia e tenho permissão dela para traduzi-la para o português.
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MEW SUPPASIT
Deixei ela para trás com sua dor, com seus gritos, com ela chorando, porque não me importo com ela. Quando chego ao quarto minha boneca está inspecionando seu armário
- Pupa? – chamo ele com o coração na garganta. Ele não olha para mim – Pupa? – eu o chamei novamente com a voz trêmula.
- Pelo amor de Deus, se você continuar me chamando disso eu nunca vou conseguir ficar bravo com você - a voz dele está congestionada pelo choro e posso ver seus ombros se mexendo também.
- Eu... sinto muito, Pupa, eu... eu não sabia que ela faria isso - não sei o que dizer para ele parar de mexer as mãos e desistir de colocar coisas naquela mochila.
- Então você prometeu a ela que voltaria – ele me disse e eu caminhei em sua direção, o abracei pelas costas. Coloquei meus braços em volta dele e minhas mãos nas dele para detê-lo.
- Eu era criança, ela e o irmão eram meus únicos amigos. Eu provavelmente gostei dela. Mas agora não, Pupa, eu tenho você. Estamos juntos – falei envolta no terror de perdê-lo.
- Ela é uma vadia maldita – ele me diz em meio a risadas lamentáveis – ela é uma vadia maldita, mas tem razão em algumas coisas. -
- Não – interrompo e me afasto dele. Eu o faço se virar e olhar para mim – não, ela é uma traidora. Ela sabia que você estava atrás de mim, queria nos fazer brigar. Ela não tem razão, não tem razão, Pupa, por favor – não quero implorar, mas se for preciso eu vou, não quero que ele vá embora, não assim. Oh meu Deus, não.
- Estou com tanta raiva agora – ele confessa e agarra meu rosto – Quero gritar tantas coisas com você – posso ver a luta em seu rosto.
- Faça isso, grite comigo, mas não vá embora – agarro o rosto dele também. chora por minha causa, sou uma fera, por que não consigo cuidar da coisa mais linda que aconteceu na minha vida?
- Não seio que gritar com você - ele abaixa o olhar – porque sei que ela está certa sobre alguma coisa, é que não sei se te dei a oportunidade de escolher – ele olha para mim novamente com os olhos cheios de novas lágrimas. Lágrimas que pagarei com dor, eu sei.
- Eu escolhi você – digo quase sem forças. Eu os perco quando ele está ferido. Pelo espírito santo, tenho vontade de morrer quando o vejo assim.
- Porque eu não te dei mais opções – ele diz e tenta se acalmar. Ele solta meu rosto e tira o rosário de contas da cintura.
