Gulf quer ser padre; ele acredita que o mosteiro será seu paraíso. Mew, por outro lado, quer fugir daquele lugar. Para ele, o mosteiro é um inferno.
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Esta história contém gatilhos e aborda temas relacionados à religião. Se...
Essa história não é minha propriedade pertence à Lokunferenciae tenho permissão dela para traduzi-la para o português.
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GULF KANAWUT
- Não se mexa, não se mexa, mais um pouco e eles serão nossos – Nat me disse do outro lado. Eu estava escondido atrás de uma grande árvore, uma grande pedra servia de esconderijo para ele. Estávamos nos escondendo de alguns cervos. Estávamos tentando caçá-los o dia todo. Definitivamente sou péssimo nisso.
“Eles vão escapar de nós novamente”, eu digo suavemente. O par de veados está muito perto de mim, um tem um chifre grande e o outro, que presumo ser a fêmea, não tem nada. Temo que atacar um seja declarar guerra ao outro.
- Você pode jogar fora sua faca? – ele me diz sério. Minhas mãos estão tremendo. Acho que não consigo, porém, há algo dentro do meu peito que me diz que consigo.
- Eu só tenho uma faca, se eu acertar uma o outro vai fugir – respondo e aparentemente respondo em voz bem alta pois alarmou nossa presa. Um começa a se afastar de nós. Não tenho escolha a não ser sair do meu esconderijo e apontar minha faca para um dos alvos, teremos pelo menos um, vai servir por um tempo.
- Faça isso – Nat disse me incentivando ao que eu pensava. Não sei como nos tornamos tão próximos. Só posso dizer que foi a melhor coisa que me aconteceu. Bem, o segundo melhor, obviamente. A primeira coisa é meu anjo. O Nat me ensinou muitas coisas, acho que ele é o irmão que eu nunca tive, mas que sempre precisei.
- Me dê sua faca – peço rapidamente, ele joga para mim e eu a pego no ar, sem hesitar, jogo a minha em direção à cabeça do veado mais próximo e o outro animal foge de nós, eu corro atrás dele. Ouço Nat gritar alguma coisa para mim, mas não entendo o que ele está dizendo, estou com adrenalina correndo pelo meu sistema, não quero parar de correr até ter a cabeça daquele cervo em minhas mãos. O animal começa a subir a montanha rochosa, sei que ele está tentando me levar para o seu território onde ele pode correr bem e eu não. Mas não demoro muito para atirar a faca de Nat e acertá-lo no estômago, mas não é o suficiente para ele cair. Ele continua avançando, fazendo barulhos agonizantes.
- Você bateu nele – Nat me alcançou, ele estava agitado quando falou, eu não olhei para ele. Fiquei de olho naquele animal que aos poucos começou a parar. Caminhei rapidamente em sua direção. Seu instinto de sobrevivência lhe disse para ficar longe de mim, mas o pobre não conseguiu. Tirei a faca de Nat de sua barriga e cortei seu pescoço. Cortamos seus testículos para evitar que a carne fosse danificada e começamos a arrastá-lo para onde acampávamos. ******** - Com isso completamos nosso objetivo, certo? – perguntei ao meu amigo enquanto caminhávamos lentamente e com muito esforço até o local do encontro.
