Capítulo 12

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Não Revisada

Essa história não é minha propriedade pertence à Lokunferencia e tenho permissão dela para traduzi-la para o português.

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MEW SUPPASIT

Estou sem febre há um dia e já me sinto muito melhor. Já saí da cama sozinho várias vezes, fui até o banheiro e voltei. Estamos em um quarto do centro médico e eu não saio daqui há mais de uma semana, o que vai mudar hoje porque Tul quer me levar para ver algo que deveria me entusiasmar.

O novo garoto me contou a situação. O que aconteceu depois daquela noite, “o mosteiro está em nossas mãos”, ele disse com orgulho depois de me contar como ele e Nat se expuseram ao perigo. Tivemos uma pequena briga, mas nada que seu rosto triste não pudessem resolver. Não posso ficar bravo com ele, não mais, não depois de tudo que ele passou por minha causa. Não consigo evitar o sorriso que sai de mim quando o vejo fazer caretas.

Não sei o que sinto por aquele garoto, não sei se é amizade ou amor romântico ou luxúria, este último porque duas vezes o vi se despir na minha frente e eu acordo até... bem, enfim, não penso nisso, porque sei que ele nem quer me tocar.

Ele é um Noviço, nem crer nesse tipo de coisa, fora do casamento e pior, entre dois homens, é uma doença.

O demónio.

Pecado.

Estou olhando para as montanhas pela janela, o oxigênio alimentando meus pulmões novamente. Eu me sinto cada vez melhor. Eu não posso ouvir os sinos como antes. Estes dois dias foram como começar a viver novamente. O que nos espera no futuro? Por quanto tempo podemos aproveitar isso? Não sei, mas quero fazer isso enquanto podemos. Fico até feliz em pensar que o novo garoto está feliz neste ambiente.

- Ai – ouço o dono dos meus pensamentos reclamar, isso me faz virar para olhar para ele e percebo que ele está tentando passar pomada no braço. Essa ferida parece infectada.

- Precisa de ajuda? – digo e ele me olha com os olhos lacrimejantes de dor, depois nega.

- Não, estou bem, não se preocupe – ele me diz e continua com seu negócio. Ele está muito menos dependente do que quando chegou. Embora tenham se passado apenas alguns meses, acho que parece que anos se passaram na sua cabeça. Não falei nada a ele sobre a conversa com seu novo pai, imagino que ele esteja assimilando. Pelo menos assim espero, não quero que seja demais para ele. Quero dizer a ele que podemos começar de novo, que podemos ser amigos, amigos normais.

“Só estou preocupado, boneca”, respondo, “você está dormindo aqui comigo. E se você desenvolver uma infecção realmente horrível e passar para mim?” – Digo meio brincando, meio sério. Mas ele me olha triste. Maldita boneca de porcelana, não posso ficar com raiva, não, não posso, ele faz caretas tão fofas para mim que, não, não posso.

Destino Sagrado (MewGulf) Onde histórias criam vida. Descubra agora