Gulf quer ser padre; ele acredita que o mosteiro será seu paraíso. Mew, por outro lado, quer fugir daquele lugar. Para ele, o mosteiro é um inferno.
Aviso de Conteúdo Sensível:
Esta história contém gatilhos e aborda temas relacionados à religião. Se...
Essa história não é minha propriedade pertence à Lokunferenciae tenho permissão dela para traduzi-la para o português.
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MEW SUPPASIT
- Saraí - tentei chamá-la, para que me soltasse. Ela chorava de alegria. Não me ouvia porque gritava coisas ininteligíveis como uma louca. Fiquei imóvel quando vi o olhar da boneca, como se a qualquer momento ele fosse se quebrar. - Saraí - chamei desta vez mais alto e mais sério que antes. Ela continuava em um rio de palavras. Ela não se moveu, quem se moveu foi Kanawut, que caminhou diretamente até nós. Com um movimento brusco, tirou Saraí de mim.
- Eu pediria que tivesse mais cuidado - disse a ela enquanto ela o olhava confusa - ele está ferido, suas costas ainda não terminaram de sarar, evite abraçá-lo tão forte porque você pode machucar suas feridas - disse sério enquanto verificava minhas costas sobre a roupa que eu estava vestindo. Posso dizer que fiquei emocionado com sua atitude. Parece possessivo, parece que está prestes a saltar sobre Saraí para tirá-la da minha vista. Esta boneca me surpreende.
- Desculpe, te machuquei? - Saraí volta a mim e tenta me examinar como Kanawut faz, mas eu paro a mão dela e balanço a cabeça.
- Não, está tudo bem. Mas Pupa tem razão, ainda sou sensível nessa área - explico, concordando com meu companheiro. Ele não saiu do meu lado e ela está começando a parecer desconfortável.
- Sou Saraí, uma velha amiga do Mew - diz ela, estendendo a mão em direção à minha boneca e tentando sorrir.
- Sou Gulf Kanawut, o companheiro de Suppasit - ele responde, devolvendo o gesto. Não mantém a mão dela na dele por muito tempo; após tocá-la, limpa a mão na roupa. Ninguém perde esse movimento, e eu não sei por que tenho vontade de rir. É um pouco infantil, mas eu gosto.
- Companheiro? - diz ela, fingindo ser indiferente à atitude do outro.
- Sim, somos colegas de quarto - respondo. Quando ela vai dizer alguma coisa os sinos nos interrompem.
- Vamos, anjo, precisamos nos apressar para a reunião - Kanawut me diz, empurrando-me para frente pelo braço.
- Sim, vamos, depois da reunião podemos conversar, Saraí - digo a ela e ela sorri sedutoramente. Não me incomoda sua atitude, mas também não me agrada totalmente. Terei que esclarecer as coisas com ela.
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