Gulf quer ser padre; ele acredita que o mosteiro será seu paraíso. Mew, por outro lado, quer fugir daquele lugar. Para ele, o mosteiro é um inferno.
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Esta história contém gatilhos e aborda temas relacionados à religião. Se...
Essa história não é minha propriedade pertence à Lokunferencia e tenho permissão dela para traduzi-la para o português.
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MEW SUPPASIT
- Por que estamos indo por este corredor? Gulf me perguntou enquanto se soltava de mim e olhava em volta. Eu o carreguei o tempo todo, mas no último trecho tive que colocá-lo no chão porque precisava respirar. Já estávamos nos aproximando do quarto, e meu corpo e cérebro começavam a me pregar peças. Estava apavorado de chegar ao quarto e ficar cara a cara com ele.
- É que era hora de nos mudarmos do centro médico, então nos coloquei neste quarto. Seu pai recomendou – disse com dificuldade, enquanto avançávamos – além disso, ninguém sabe que estaremos aqui, e quando digo ninguém, me refiro ao Nat, que sempre nos interrompe – reclamei, tentando aliviar a tensão que sentia.
- Você está bem? - Ele coloca a mão no meu ombro.
- Sim, é só... as escadas – fingi cansaço. Ele riu.
- Você não disse que eu estava magro?- ele zombou. Na verdade, ele está. Minha pobre boneca. O que pesa para mim não é ele, mas a realidade. O que pesa é que não sei se estarei capacitado para sair vitorioso da luta que está por vir.
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- É aqui - disse quando finalmente estávamos diante da enorme porta do quarto igualmente enorme. Tive que ajeitá-lo rapidamente pela manhã, quando percebi que o quarto do centro médico não era suficientemente romântico e apropriado para passarmos nosso primeiro momento íntimo juntos. Abri a porta, e os últimos raios do pôr do sol nos deram a melhor iluminação que eu poderia desejar.
— É incrível! — Ele gritou enquanto entrávamos. Ele se aproximou das enormes janelas. — Dá para ver a montanha e olha — apontou para um ponto — a floresta — informou. — É maravilhosa. — Ele se virou e me olhou. Parecia tão feliz. — Vem, vem aqui — chamou-me, sem sair da janela.
Eu estava paralisado. Morrendo de medo. Não sabia o que fazer. Será que eu deveria ter perguntado ao Zee como lidar com isso? Sim, porque naquele momento minha cabeça estava uma bagunça.
