Capítulo 2

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Não Revisada

Essa história não é minha propriedade pertence à Lokunferenciae tenho permissão dela para traduzi-la para o português.

GULF KANAWUT

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GULF KANAWUT

Dizer adeus às minhas irmãs foi a coisa mais difícil de todas. Elas choraram nos últimos dois dias antes da minha partida para o seminário. Fiquei tão tocado pela tristeza delas que quase me senti culpado pela excitação que sentia ao embarcar nessa nova jornada. Soube que Kiara, minha irmã mais velha, se casará em breve, e a ideia de não poder estar presente para acompanhá-la é um peso no meu coração. As outras irmãs prometeram esperar cinco anos, até que eu possa realizar a cerimônia. Espero por esse dia com grande entusiasmo.

A viagem para o seminário foi agradável. Meu pai, durante esses cinco dias, contou-me sobre a tradição familiar e as grandes bênçãos que ela trouxe para nossa linhagem. Estivemos muito próximos, e acho que nunca tínhamos compartilhado tanto tempo juntos. Normalmente, em casa, ele apenas me dizia: "Por que não está lendo o livro sagrado? Por que não vai orar por nós?" Ele sempre desejou que eu estivesse focado em cumprir nosso destino sagrado. Essa tradição conferiu prestígio e renome à nossa família. Embora as coisas não estivessem muito bem com meu tio, que faleceu em circunstâncias desconhecidas, finalmente entendi o motivo dessa reserva. Durante a viagem, meu pai revelou esses detalhes, esclarecendo o que sempre me intrigou. No sexto dia, chegamos ao nosso destino.

A cerimônia de boas-vindas foi esplêndida

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A cerimônia de boas-vindas foi esplêndida. Os padres nos receberam com sorrisos e elogios, vestindo trajes especiais em tons de bege e dourado. Pareciam grandes anjos, com os braços abertos para nos acolher na glória. Ao sair do carro, avistei outras famílias que também traziam seus filhos para cumprir seus propósitos. Era fácil identificar quem ficaria, pois todos usávamos a vestimenta que se tornaria nossa roupa diária: uma túnica/manto que cobria todo o corpo. Na verdade, eram três peças de roupa. A primeira era uma bata interna feita de um material transparente, branco acinzentado, escolhido por secar rapidamente, já que era obrigatório lavá-la todos os dias. Esse manto ia dos ombros até os tornozelos. A segunda peça era uma túnica maior, feita de material mais resistente, com mangas largas que ultrapassavam os pulsos, projetada para que pudéssemos cruzar os braços por dentro delas, evitando o frio. Essa túnica era branca, com detalhes dourados mínimos na saia que cobria os pés, quase imperceptíveis. A terceira peça era um cordão, amarrado na cintura como um cinto, do qual pendia um rosário de contas e outros elementos necessários para a oração.

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