Lie - Cap - 22

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"dangsinui jayuwa tainui jayuga dong-ilhada minneunji (minneunji)" - Haegeum
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"dangsinui jayuwa tainui jayuga dong-ilhada minneunji (minneunji)" - Haegeum

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Naquela manhã, os Joker's se reuniram mais cedo do que o habitual. O clima estava tenso, e a suspeita de que alguém estava traindo o acampamento pairava no ar como uma sombra pesada. Eu, Vicna, me sentia perplexa e traída só de imaginar que alguém entre nós poderia estar passando informações para a Liga. Era difícil de acreditar, mas tínhamos que encarar essa possibilidade. Os Joker's, nosso grupo de elite, tinham mais essa tarefa em mãos, e precisávamos tomar cuidado. Eu, acima de tudo, tinha que me manter neutra e vigilante. Afinal, até mesmo um Joker poderia ser o traidor.

Enquanto discutíamos nossas próximas ações, Vanita, a pessoa que eu mais desprezava no acampamento, invadiu a reunião abruptamente.

- A Liga está se aproximando do acampamento! - ela anunciou, com os olhos arregalados e a respiração ofegante. O anúncio dela fez meu coração disparar. Apesar do desgosto que sentia por Vanita, sua notícia não podia ser ignorada.

- O quê? - perguntei, surpresa, enquanto todos ao redor murmuravam e trocavam olhares preocupados.

- Sim, eles estão se aproximando pelo leste. Precisamos agir rápido. - Vanita insistiu.

Todos nós sabíamos que não podíamos perder tempo. Desde o incidente com Bell e Jinf, onde algo misterioso havia causado o desaparecimento temporário de nossos poderes, tínhamos evitado usá-los. O mistério sobre o que exatamente havia acontecido naquele dia ainda nos assombrava, e não podíamos nos arriscar a repetir aquele erro. Felizmente, eu nunca tive poderes, então sempre dependi de minhas espadas e habilidades de combate.

- Vamos nos armar e verificar isso. - disse Zawa, sua voz firme e autoritária.

Jinf e eu assentimos, e logo estávamos todos equipados. Eu sentia o peso familiar das minhas espadas em minhas mãos, e isso me deu uma sensação de segurança em meio à incerteza.

- Nós temos que ser cautelosos. - murmurei para Zawa enquanto nos movíamos em direção ao ponto indicado por Vanita. - Pode ser uma armadilha.

- Eu sei. - ele respondeu, seus olhos nunca deixando o caminho à frente. - Precisamos entender o que eles estão fazendo aqui antes de qualquer coisa.

Seguimos silenciosamente pelo bosque, movendo-nos com cuidado para não fazer barulho. O som do rio ao longe guiava nosso caminho. Quando finalmente avistamos o acampamento improvisado da Liga, nos escondemos entre as árvores para observar melhor.

- Ali. - sussurrou Jinf, apontando para um grupo de homens que pareciam estar em alerta. - Eles estão esperando por algo.

- Ou alguém. - acrescentei, tentando captar qualquer detalhe que pudesse nos dar mais informações.

- Precisamos ouvir o que eles estão dizendo. - Zawa sugeriu, movendo-se um pouco mais à frente para tentar captar alguma conversa.

Eu olhei ao redor, tentando identificar qualquer sinal de uma possível armadilha.

- Não podemos atacar sem saber mais. Precisamos observar e reportar de volta ao acampamento.

- Concordo. Atacar agora seria arriscado demais. - Jinf assentiu.

Enquanto observávamos, o líder do grupo da Liga, um homem alto e imponente, dava ordens aos seus subordinados. Eu tentei ler seus lábios, mas o som do rio tornava difícil entender qualquer coisa claramente.

- Vamos voltar. - sugeri depois de alguns minutos. - Precisamos informar aos outros o que vimos e planejar nossos próximos passos com cuidado.

Com cuidado, recuamos sem fazer barulho, mantendo-nos abaixados e usando a cobertura natural do bosque. Meu coração batia rápido, e a adrenalina corria pelas minhas veias. A possibilidade de um traidor entre nós me deixava inquieta. Quem poderia ser?

De volta ao acampamento, reunimos os Joker's e passamos as informações.

- Eles estão esperando por alguém. - expliquei. - E parecem estar preparados para qualquer coisa. Não podemos atacar sem saber mais.

Hitto, que sempre foi um dos mais estratégicos entre nós, ponderou por um momento.

- Precisamos de um plano de contingência. E precisamos descobrir quem está passando informações para a Liga.

A tensão no ar era quase insuportável. Todos estavam desconfiados, olhando uns para os outros com suspeita. Eu sabia que precisava manter a calma e a neutralidade, mas era difícil.

- Precisamos de todos em alerta máximo. - disse. - E, mais importante, precisamos descobrir quem é o traidor.

A decisão de não usar nossos poderes até que o mistério fosse resolvido era frustrante, mas necessária. Não podíamos arriscar outra falha como a que aconteceu com Bell e Jinf. Cada passo precisava ser cuidadosamente planejado.

Enquanto a noite caía, o acampamento estava em silêncio. Todos estavam prontos para a batalha, mas também vigilantes. Eu me mantive perto de Zawa e Jinf, sabendo que podia confiar neles.

- Vamos passar por isso. - disse Zawa, tentando me confortar. - Vamos descobrir quem é o traidor e vamos proteger nosso acampamento.

- Eu sei. - respondi, determinada. - Vamos descobrir isso juntos.

E assim, enquanto a noite avançava, a batalha pela verdade e pela segurança do nosso acampamento continuava. Eu sabia que, independentemente do que acontecesse, estaríamos prontos para enfrentar qualquer desafio juntos.

A manhã seguinte trouxe uma sensação renovada de urgência. O sol mal havia nascido, e já estávamos nos preparando para mais um dia de vigilância e investigação. Não podíamos nos dar ao luxo de relaxar, não enquanto a ameaça da Liga pairava tão próxima e o traidor permanecia escondido entre nós.

- Precisamos aumentar nossas patrulhas. - sugeri durante a reunião matinal dos Joker's. - E precisamos ficar atentos a qualquer comportamento suspeito.

- Concordo. - disse Jinf, sua voz carregada de determinação. - Não podemos deixar nada passar despercebido.

- Vamos fazer turnos de vigia e manter comunicação constante. - adicionou Zawa. - Não podemos ser pegos de surpresa.

Aquele dia foi longo e exaustivo. Cada movimento no acampamento era observado com atenção redobrada. O medo de que qualquer um de nós pudesse ser o traidor nos mantinha em alerta constante. Eu sabia que precisava confiar em meus instintos e naqueles ao meu redor, mas a dúvida corroía cada pensamento.

Enquanto patrulhava com Zawa, não pude deixar de perguntar:

- O que você acha que a Liga quer exatamente? Por que estão tão próximos agora?

- Não tenho certeza. - ele respondeu, olhando para o horizonte. - Mas seja o que for, não pode ser coisa boa. Precisamos estar prontos para qualquer coisa.

A cada passo, a cada respiração, a tensão aumentava. O peso da responsabilidade era esmagador, mas eu estava determinada a proteger aqueles que amava e a descobrir a verdade, não importa o custo.

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