No dia seguinte, Emma e Elsa já se encontravam na delegacia. Vasculhavam todas as pistas que poderiam provar que Matthew havia sabotado o carro de Swan. Mas, por quê? Qual o real motivo do homem fazer isso? Elas iriam descobrir.
─── Câmera de segurança, Elsa. Vamos lá. ── Disse Swan, determinada.
As mulheres rumaram até a sala das câmeras, dois seguranças trabalhavam lá, um durante o dia inteiro e o outro, no plantão da noite. O rapaz estava nervoso após ver Emma e Elsa adentrarem a sala, ele levantou em respeito, acenando para ambas. Elsa tratou de fechar a porta, não gostaria que ninguém lhes atrapalhasse naquele momento.
─── Delegadas. . . ── Falou, coçando a garganta.
─── Queremos as filmagens do estacionamento da delegacia do dia inteiro de ontem, por favor. ── Pediu Elsa, gentilmente.
─── Desculpe. . . Mas... eu posso saber o por quê? ── Questionou, parecia hesitar. Parecia ter medo de dar as imagens.
─── Bom... um crime foi cometido nas gravações e queremos analisar, buscar provas. Me admira você não estar ciente disso, é o seu trabalho checar a segurança, estou correta? ── Emma falou, fazendo o rapaz engolir seco.
─── Desculpe... eu sou do plantão da noite! O rapaz que trabalha durante o dia pediu folga do nada. Eu não sei o porquê e não me disseram. ── Deu de ombros. ─── Vou tentar conseguir as imagens, mas talvez só ele tenha acesso à elas. ── Explicou, mentindo. Seu tom de voz confessava.
Elsa revirou os olhos, seu semblante era de poucos amigos. Emma a acompanhou, coçando a garganta e mantendo sua postura firme.
─── Veja bem... ── Swan olhou diretamente para o crachá do rapaz. ─── Roberto. . . Eu vou ser sincera com você. Estão tentando me matar e eu quero saber quem e porquê. Se você estiver escondendo algo de mim, garanto que seu crime de ocultação é tão grave quanto, você se torna cúmplice e vai ficar atrás das grades da mesma maneira. Creio que não seja isso o que você quer, estou certa?
Aqueles dizeres firmes haviam pesado na mente do homem, o rapaz suava frio agora e coçava a garganta, engolindo seco. Se rendendo. Ele confessaria.
─── Ele me obrigou! Ele disse que se eu não desligasse as câmeras durante a tarde a minha mulher ia sofrer. Foi ele! Me desculpe. . . ── Choramingou, confessando. ─── Eu juro que não queria fazer isso!
─── Ele quem...? ── Elsa questionou, atenta.
─── O Matthew. O policial Matthew! ── Dividia a atenção entre as duas mulheres. ─── Eu juro que eu não tenho nada a ver com isso, delegada Swan! Você precisa acreditar em mim. ── Suplicou, implorando.
─── Elsa cuidará de você, Roberto. E eu mandarei policiais confiáveis para proteger a sua família. ── Swan proferiu, se aproximando do rapaz. ─── Nunca se venda para o lado do mal. Você sabe que não vale a pena. ── Por fim disse com sabedoria. Saindo daquela sala.
[ . . . ]
Matthew se encontrava na sala de interrogatório. Swan olhava o homem através da janela de vidro. As mãos da delegada estavam na cintura, enquanto encarava o rapaz que ainda não podia lhe ver. Se questionava o porquê ele havia feito o que fez. Que tipo de ameaça Swan poderia representar para ele? Qual o real motivo daquilo tudo estar acontecendo? Ela teria que descobrir. E ela o faria agora mesmo.
Ergueu o rosto, colocando seu semblante mais confiante possível, sem deixar de demonstrar a decepção evidente nos esverdeados. Segurou firme na maçaneta da porta, abrindo-a. Os olhos de Matthew imediatamente olharam com atenção para a loira, ele estava suando frio e aparentemente, não sabia o que estava fazendo ali. Ele nunca se encontrava naquela posição. De ser interrogado, geralmente ele quem interrogava. Mas naquele dia, as coisas seriam diferentes, os papéis haviam se invertido. O que fez o homem se desesperar, Swan notava pela sua respiração pesada e os olhos mais atentos que o normal.
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Forbidden love. (Swanqueen).
ФанфикUma delegada/detetive investigativa chamada Emma Swan, de 30 anos. Em uma missão bastante perigosa, ela acaba encontrando uma mulher e deduz que a mesma estava roubando o lugar. Swan tenta interferir, mas acaba chamando a atenção de uma outro gangue...