Estranho.

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Swan dirigia cautelosamente, Henry brincava no banco travesseiro com um dos pequenos brinquedos que havia levado para a praça e Regina parecia inquieta no banco do passageiro, ao lado de Emma.

─── Você está calada desde quando saímos da praça... ── Iniciou, dividindo sua atenção na estrada e na morena ao seu lado. ─── O que houve, Gina? ── Questionou Emma, curiosa e consequentemente, preocupada.

A arquiteta levou o olhar para Swan, balançando a cabeça em negação ao piscar os olhos algumas vezes.

─── Não é nada demais, loira. Eu só... só não quero incomodar vocês. Você, seu pai, sua mãe. ── Respondeu. ─── Parece um momento em família e eu não queria atrapalhar, apenas isso. ── Deu de ombros.

─── E desde quando a morena mais charmosa com os olhos mais bonitos e os dizeres mais sarcásticos incomodaria? ── Swan tentava tirar o semblante de poucos amigos do rosto de Regina.

Tentava tirar do seu rosto a breve preocupação. A morena voltou a encará-la, com as bochechas mais velhas do que o habitual, semelhante a dois tomates.

─── Swan! Você está exagerando. ── Disse baixinho.

Ambas olharam para Henry e o garoto parecia entretido, ele não tinha escutado nada daquela conversa.

─── Bom, já que você não está se sentindo bem, vou estacionar, levar apenas o Henry, dou o tabuleiro para ele levar para casa e vocês vão embora. ── Mesmo que Emma quisesse que Regina ficasse mais tempo com Henry lá, ela não insistiria.

─── Em uma outra oportunidade podemos vir e passar mais tempo, o que você acha? Fora que a minha vestimenta não está de acordo com a ocasião. ── Disse breve, curvando os lábios em um bico rápido ao olhar os seus trajes.

─── E que ocasião seria? ── A curiosidade bateu em sua porta, fazendo a delegada franzir o cenho ao encarar Regina.

─── Conhecer os seus pais. Não quero que me vejam nesses trajes sujos de areia. ── Suspirou, encarando a loira.

─── Então se vestiria adequadamente para conhecer os meus pais?! ── Embora quisesse esconder um sorriso, ele saltou de seu rosto.

─── Você entendeu, Swan. . . ── Mills suspirou profundamente, notando o que havia dito, sentindo as suas bochechas queimarem novamente. Pegou o celular, enviando algumas mensagens naquele meio tempo.

─── Vai demorar, titia loira? Eu estou ficando com sono. ── Bocejou Henry, encostando a cabeça no banco.

─── Já estamos chegando, garoto. ── Disse rapidamente. ─── Sua mãe acha melhor vocês virem outro dia para aproveitar mais. E você está cansado, talvez seja melhor ir para casa, tomar um banho e descansar.

─── Ah, não! Eu queria tanto conhecer a sua casa. ── Disse cabisbaixo.

─── Você vai, querido. Vamos conhecer a casa de Emma bem rapidinho e vamos para casa, combinado? ── Mills se pronunciou, encarando o filho.

─── Está bem, mamãe! ── Comentou baixinho.

─── Mas para isso, você tem que ficar acordado. Que tal... brincarmos de: o que meu olhinho está vendo?! ── Proferiu animada, tentando deixá-lo acordado.

─── Eu começo! ── Disse o menor, parecendo despertar. Procurava com os olhos atentos algo no céu imenso. ─── Meu olhinho está vendo... uma nuvem no céu aparecendo! Em formato de... tartaruga!

Os três soltaram uma risada dentro do carro, Henry apontou para o céu, e todos conseguiram ver sobre qual nuvem ele estava se referindo, e parecia uma tartaruga pequenina.

Forbidden love. (Swanqueen).Onde histórias criam vida. Descubra agora