Você me dará um vaso novo.

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Ao escutar o grito da morena, Emma saiu do escritório com certa pressa, correu pelos corredores de sua casa e ao sair da residência, chegou onde Regina estava, verificando de imediato se estava tudo bem com ela. A loira após verificar o ambiente, segurou Regina com certa cautela, tendo certeza que a morena não tinha um arranhão sequer.

─── Ôh, não se preocupe comigo... vaso ruim não quebra. Mas já o seu. . . ── Tentou amenizar sua culpa por quebrar o vaso de Emma com aquela piadinha, o tom de voz saia divertido, também tentando transformar o clima de tensão um pouco menos pior.

Olhava Swan com atenção enquanto a mulher lhe verificava. Sentia a preocupação exalar dela, mas tentaria tranquilizá-la. Regina estava bem.

─── Como você... certo. Você está bem, isso é bom. ── Suspirou, balançando a cabeça em negação e se afastando.

Agora estava olhando para onde Mills apontava com mais atenção, vendo algum tipo de recado escrito com tinta na parede. A tinta era na cor vermelha sangue, e a loira agora tentava ler o que estava escrito em sua parede. Aquela 'arte' mal feita ocupava quase a parede toda de uma das partes de sua casa e tentava entender naquele momento como alguém fez isso tão rápido. Ou, se já estava ali e não tinha notado quando chegou, mas Matilde com certeza iria notar. Imaginou que o culpado tinha feito aquilo no momento onde a fumaça consumia o ambiente da cozinha, assim, ninguém sentiria o cheiro de tinta. Mas... como sabiam o que Swan estava fazendo e que ela teria este contratempo? Mais perguntas sem respostas.

Lembrou imediatamente de quando fora tomar banho mais cedo, no comecinho da noite que tinha ficado sem água. Será que já estavam agindo naquele horário? E por que alguém estava tentando tirar a paz de Swan? O que ela havia feito? As peças não se encaixavam em sua cabeça.

─── Você está muito pensativa, loira. Quer dizer algo? ── Emma pôde fugir de seus devaneios quando a voz de Regina alcançou seus ouvidos. A dona dos fios claros respirou fundo, piscou os olhos depressa alguns vezes e balançou a cabeça.

─── Está conseguindo ler essa mensagem? Estou com certa dificuldade... não faz sentido. ── Estreitava os olhos, na tentativa de melhor entendimento. Mas não obteve resultado melhor.

Mills aproximou-se mais da parede, tocou a tinta e o seu dedo não voltou sujo. ─── Já está seca... fizeram isso já tem algumas horas. Mas, quando? ── Emma ficou atenta em cada passo da morena, analisando tudo o que ela fazia. Os braços estavam posicionados na cintura quando ela deu alguns passos para trás, tendo uma visão melhor do que estava escrito ali. ─── Venha cá, Swan. Veja daqui. ── Pediu, observando Swan ir até o lado dela.

Ambas estreitaram os olhos na tentativa de ler melhor as palavras. Na parede estava escrito exatamente essa frase:

"Pode tentar se esconder ou ser 'protejida por seus colegas, mas algum dia estará só, e é aí que a 'vingansa 'comesa."

─── Pai celestial! ── Exclamou Regina, incrédula. ─── Além de imbecil, esse cara é muito burro. Como alguém pode ser tão estúpido? Quem leva a sério alguém desse jeito?! Se quer ameaçar, ao menos faça direito! ── A morena esbravejou, revirando os olhos com força. Estava nitidamente chateada, tanto pela ameaça quanto pela falta de inteligência e tamanha ignorância de quem a escreveu.

─── "E é aí que a vingança começa"... o que ele quer dizer com isso? ── Emma pensou alto, suspirando pesadamente.

─── Deveríamos dar uma volta na sua casa, verificar os cômodos e certificar que não há ninguém dentro. Depois, você pode vir para a minha casa comigo. Ou fique em um lugar mais seguro. Não deixarei você aqui sozinha. ── Disse a arquiteta, sem esperar alguma confirmação, quando ela colocava algo em sua mente, não tinha quem tirasse a ideia de lá.

Forbidden love. (Swanqueen).Onde histórias criam vida. Descubra agora