《Pov Pete》O dia seguinte chegou e já era hora de arrumar nossas coisas para ir embora. Claro que isso não poderia acontecer sem uma discussão. Eu estava dobrando minhas roupas e guardando tudo na mala, enquanto Vegas parecia estar em um mundo à parte, espalhando suas coisas pelo quarto.
- Vegas, você é um bagunceiro. Olha só para isso! — reclamei, apontando para as roupas dele espalhadas pelo chão.
Ele deu de ombros, como se não fosse grande coisa.
‐ Eu vou arrumar, relaxa.
- Relaxa? — Repeti, incrédulo. — Nós temos que desocupar o quarto em meia hora e você ainda não fez nada!
‐ Eu sou eficiente. – Disse ele com um sorriso de lado. — Posso arrumar tudo em dez minutos.
Revirei os olhos, frustrado.
- Não é só sobre o tempo, Vegas. É sobre não ser um completo desorganizado.
‐ Ah, por favor, Pete. Você fica bravo por qualquer coisinha. — Ele pegou uma camisa do chão e a jogou de qualquer jeito na mala.
‐ Porque você me dá motivos! — Rebati. — Você simplesmente não se importa com nada.
Vegas parou por um momento, então olhou para mim com uma expressão mais suave.
‐ Eu me importo com você, Pete. Mesmo que eu seja bagunceiro.
Eu hesitei, sentindo a raiva diminuir um pouco. Ele sempre sabia como me desarmar.
‐ Ainda assim, você poderia tentar ser um pouco mais organizado. — Murmurei, voltando a arrumar minhas coisas.
Vegas se aproximou, um sorriso brincando nos lábios.
‐ Por você, talvez eu possa tentar.
Suspirei, sentindo um sorriso puxando os cantos da minha boca.
‐ Só tente não ser tão irritante.
‐ Sem promessas. — Ele respondeu, rindo enquanto começava a arrumar suas coisas com um pouco mais de seriedade.
No ônibus, eu e Vegas nos sentamos nos assentos do fundo. Os outros alunos estavam espalhados pelo veículo, conversando e rindo. Eu estava tentando me concentrar em meu livro, mas Vegas parecia decidido a não me deixar em paz.
‐ Ei, rabudo, empresta seu fone — pediu Vegas, cutucando meu braço.
‐ Para de me chamar assim, Vegas. — Resmunguei, entregando um dos fones a contragosto. — E para de me incomodar.
Ele colocou o fone no ouvido e sorriu.
‐ Obrigado, surtadinho.
Revirei os olhos, mas tentei ignorá-lo. Alguns minutos depois, senti Vegas cutucando meu braço novamente.
‐ O que foi agora? — Perguntei, sem paciência.
‐ Tô com fome. Tem algo pra comer? — Ele fez uma cara de cachorro sem dono.
‐ Vegas, você parece uma criança. – Resmunguei, mas comecei a procurar algo na minha mochila. Encontrei um pacote de biscoitos e entreguei a ele. — Aqui, come isso.
‐ Valeu, rabudo. — Ele pegou os biscoitos e começou a comer, um sorriso satisfeito no rosto.
Alguns dos colegas de classe começaram a nos olhar, curiosos. Eles sabiam da nossa fama de briguentos e parecia estranho ver Vegas falando comigo de maneira tão casual.
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Beijos de rivalidade - VEGASPETE
FanfictionPete, filho de um empresário influente, e Vegas, filho do rival de seu pai, vivem uma tensão constante. Entre brigas públicas e um desejo proibido, eles se encontram em uma complicada relação de amor e ódio, onde rivalidade e atração se misturam per...