Capítulo seis.

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《Vegas Pov》

Pete Pongsakorn. Meu inimigo desde a infância. Brigávamos na escola, eu roubava seus doces, jogava bolinhas de papel nele e competíamos em tudo. Essas disputas só aumentaram conforme crescemos. Sempre estudamos nas melhores escolas e agora estamos na melhor faculdade da Tailândia.

Ah, aquele maldito latino gostoso. Quando percebi que me sentia atraído por Pete, meu ódio por ele se intensificou, assim como a vontade de irritá-lo. No entanto, nunca imaginei que um dia estaríamos aqui, aos beijos, com uma transa marcada.

Quando Pete me beijou naquele dia, fiquei surpreso. Embora visse como uma ótima oportunidade para flertar com ele, o que era uma loucura, a vontade de explorar cada pedaço daquele corpo era maior. E, para ser sincero, esse ódio misturado com desejo tornava tudo ainda mais excitante.

Se passou mais uma semana e nada de nós transarmos. Eu sabia que Pete estava com medo, mas a vontade de foder ele estava me deixando louco. Os encontros escondidos, os beijos e os insultos só pioravam a situação. Hoje, decidi que iria chamá-lo para o meu apartamento.

Quando o encontrei, Pete estava conversando com Gun. Estranho, eu nunca tinha visto Pete conversando com Gun. Chamei pelo Pete, e ele arregalou os olhos ao me ver. Gun se despediu, e Pete se virou para mim, com um olhar preocupado.

‐ Você é maluco? Alguém pode ver a gente aqui. – Ele sussurrou.

Revirei os olhos. 

‐ Relaxa, só vamos conversar. – Disse. – Queria saber se você quer ir ao meu apartamento hoje, passar o final de semana lá.

Pete começou a rir. 

‐ Você realmente acha que eu quero passar o final de semana com você? Principalmente porque a gente se odeia?

Eu cruzei os braços, tentando não mostrar o quanto essa resposta me irritava. 

‐ É só um convite, Pete. Não precisa fazer drama.

‐ Vegas, se passarmos esse tempo juntos, é capaz de ficarmos brigando vinte e quatro horas por dia, e isso não parece nada divertido pra mim.

‐ E se ficarmos ocupados fazendo outra coisa? – Perguntei, um sorriso malicioso brincando em meus lábios.

Pete desviou os olhos, afastando um fio de cabelo para trás da orelha. Então, ele subiu o olhar novamente para mim e suspirou.

‐ Tudo bem, eu vou porque tenho que cumprir minha parte do acordo. Acho que já enrolei o suficiente... – Ele murmurou.

Um sentimento de satisfação me preencheu. Finalmente, estava acontecendo.

‐ Anota seu número aí. – Falei, entregando meu celular para Pete.

Ele pegou o celular com raiva, os dedos apertando o aparelho com força.

‐ Não se anima, Vegas. Ainda preciso avisar meu pai. Na verdade, mentir que vou dormir na casa do Khaotung.

‐ Ah, Pete, você ainda precisa da permissão do papai?

Ele me lançou um olhar furioso.

‐ Não enche, Vegas. Diferente de você, tenho responsabilidades com a minha família.

‐ Responsabilidades ou medo? – Provoquei.

‐ Você não sabe nada sobre a minha vida, Vegas. E é melhor parar de tentar parecer engraçado.

‐ Eu sei o suficiente pra ver que você ainda é um filhinho de papai.

‐ E você é só um babaca que acha que pode fazer o que quer. – Retrucou Pete, sua voz cheia de raiva.

Beijos de rivalidade  - VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora