《Pov Pete》Dias se passaram, e eu ainda estava tentando me acostumar com a melhora na minha perna engessada. O desconforto já era menor, mas o desafio emocional de voltar à casa do meu pai era algo com o qual eu ainda estava lutando. Agora parado na frente da casa dele, me vi revivendo todas as inseguranças e medos que vinha tentando enterrar.
A fachada da casa parecia exatamente como eu me lembrava, mas ao mesmo tempo, havia uma sensação de estranhamento, como se o tempo tivesse mudado tudo ao meu redor, exceto aquele lugar. Eu respirei fundo, tentando reunir toda a coragem que conseguia.
Minha mão tremia um pouco enquanto eu apertava a campainha, o som ressoando dentro da casa. O tempo parecia se arrastar enquanto eu esperava, com a mente cheia de pensamentos conflitantes. O que eu diria? Como seria o reencontro? Quando a porta finalmente se abriu, eu sabia que estava prestes a encarar tudo o que havia deixado para trás.
O meu pai estava na porta, com uma expressão que misturava surpresa e algo que eu não conseguia identificar.
- Pete? – Ele disse, a voz carregada de uma emoção que eu não sabia se era alívio ou raiva.
Eu só consegui assentir, sem coragem para dar um passo à frente. Ele me olhou de cima a baixo, como se estivesse tentando reconhecer o filho que tinha há tanto tempo deixado para trás.
- Entra, vai. – Ele finalmente disse, afastando-se da porta e dando espaço para eu entrar.
Dentro, a casa estava como eu me lembrava, mas parecia diferente ao mesmo tempo. A sala de estar estava impecável, e o cheiro familiar de café e madeira antiga preenchia o ar. Meu pai me observava, esperando que eu dissesse algo, mas eu estava sem palavras.
- Senta aí. – Ele apontou para o sofá, e eu me sentei.
Ele se sentou à minha frente, tentando manter um semblante calmo.
- Como está a perna? – Ele perguntou, quebrando o silêncio.
- Está melhorando. – Respondi, tentando soar o mais neutro possível.
- E o que você tem feito? – A pergunta foi mais uma tentativa de iniciar uma conversa do que uma curiosidade genuína.
‐ Estudando...
Meu pai ficou em silêncio por um momento, como se estivesse pensando o que dizer a seguir.
- Eu não sei o que você espera daqui, Pete. – Ele disse, finalmente, a voz mais suave. – Se precisar de algo, pode me pedir. Só não espere que eu vá concordar com tudo o que você faz ou com esse relacionamento que você tem.
- Não estou aqui para pedir a sua aprovação. – Eu disse, a voz tremendo um pouco. – Só preciso que você entenda que estou feliz com o que tenho agora. Não sei o que o futuro reserva para mim e para Vegas, mas, por enquanto, isso é o que eu quero.
Ele suspirou, parecendo mais cansado do que irritado.
- Tudo bem, Pete. Não vou mais forçar você a ir embora, mas espero que você não se arrependa do que está fazendo.
- Pai, por que você é tão frio? – Eu perguntei, a voz saindo mais fraca do que eu pretendia. – Por que você odeia tanto o pai do Vegas e não gosta de mim?
Meu pai me olhou. Ele parecia relutante.
- Claro que eu gosto de você, Pete. Você é meu filho, o único que tenho.
Eu precisava de mais do que uma declaração fria. Eu precisava entender o motivo por trás do seu comportamento.
- Mas por que agir assim? – Eu insisti, tentando manter a calma. – Estou cansado de implorar por sua atenção e amor. Eu só quero entender por que você é assim comigo e por que odeia tanto o pai do Vegas.
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Beijos de rivalidade - VEGASPETE
FanfictionPete, filho de um empresário influente, e Vegas, filho do rival de seu pai, vivem uma tensão constante. Entre brigas públicas e um desejo proibido, eles se encontram em uma complicada relação de amor e ódio, onde rivalidade e atração se misturam per...