《Pov Pete》Já era noite e a chuva não dava trégua. Eu estava no meu quarto, tentando me distrair com qualquer coisa enquanto ignorava completamente Vegas. Eu tinha feito questão de passar o dia dando toda a atenção do mundo ao Luke, só para irritar Vegas, e parecia ter funcionado.
De repente, ouvi a voz de Vegas gritando meu nome. Ele estava claramente muito embriagado, e a chuva fazia com que sua voz soasse distante. Olhei pela janela e quase não consegui acreditar no que vi: Vegas estava deitado ao lado da piscina, um litro de whisky ao seu lado, e cantando uma música triste.
Meu coração deu um salto de preocupação. Eu sabia que não podia deixá-lo ali, exposto à chuva e completamente bêbado. Desci correndo as escadas e fui em direção a ele, a chuva caindo forte sobre mim enquanto eu corria.
- Vegas, o que você está fazendo? - Gritei, me abaixando ao lado dele e tentando tirá-lo da água. - Sai daí, você vai ficar doente!
Vegas ergueu a cabeça lentamente, seus olhos pareciam confusos e lágrimas misturadas com a chuva corriam pelo seu rosto. Ele tentou se levantar, mas estava claramente incapaz de se sustentar sozinho.
- Não... não me toque. - Murmurou ele, sua voz embargada pelo álcool e pela chuva. - Só... só quero ficar aqui.
‐ Não, você não vai ficar aqui. - Respondi, com firmeza, enquanto o ajudava a se levantar. - Vamos para dentro, você está encharcado e não está em condições de ficar aqui.
Com um esforço, consegui guiá-lo de volta para o quarto, suas pernas tremendo e sua resistência diminuindo a cada passo. Ele estava quase inconsciente quando finalmente o coloquei para se sentar na cama.
‐ Vegas, você precisa se aquecer e parar de beber. Vou pegar uma toalha e algo quente para você beber. - Disse, enquanto ia para o banheiro pegar as toalhas e um cobertor.
Quando voltei, Vegas estava deitado na cama, tentando se recompor. Me sentei ao seu lado e comecei a secá-lo com cuidado, tentando manter uma expressão de calma, apesar da minha preocupação.
- Eu sinto muito, Pete... - Vegas murmurou, a voz quase inaudível. - Eu não deveria ter...
‐ Não precisa se desculpar. - Interrompi, colocando uma mão em seu ombro. - Vamos só focar em te deixar melhor agora, ok?
Enquanto o secava e tentava aquecê-lo, eu sentia uma mistura de frustração e preocupação. Parte de mim queria continuar ignorando-o, mas ver Vegas assim, tão vulnerável e sozinho, me fez perceber que, no fundo, eu ainda me importava.
Enquanto eu ajudava Vegas a se secar e trocar de roupa, ele continuava a cantar uma música romântica. A canção era "Yesterday" dos Beatles. Seus olhos estavam semicerrados e seu tom era de tristeza, como se ele estivesse tentando expressar tudo o que estava engasgado dentro dele.
- "Yesterday, all my troubles seemed so far away..." - Ele murmurava, a voz tremendo e misturada com a chuva que ainda escorria do seu rosto.
Eu o ajudei a tirar a roupa molhada e vesti-o com algo seco, mas ele estava começando a esquentar e a febre estava começando a se manifestar. Seu rosto estava rubro e ele tremia. Com muito esforço, eu o ajeitei na cama, cobrindo-o com um cobertor para tentar aquecê-lo.
- Vegas, você está começando a ter febre. - Falei, ajustando o cobertor em volta dele. - Você precisa de um pouco de descanso. Tente se aquecer e se recuperar.
Ele continuava a cantar, a voz agora um pouco mais fraca.
- "Now I need a place to hide away..." - Ele prosseguia, sua voz se arrastando lentamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Beijos de rivalidade - VEGASPETE
Fiksi PenggemarPete, filho de um empresário influente, e Vegas, filho do rival de seu pai, vivem uma tensão constante. Entre brigas públicas e um desejo proibido, eles se encontram em uma complicada relação de amor e ódio, onde rivalidade e atração se misturam per...