Capítulo dezesseis.

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《Pete Pov》

A porta do quartinho de limpeza range enquanto se fecha atrás de nós. O ar aqui dentro é abafado, cheio de poeira e produtos de limpeza esquecidos. Minhas mãos tremem, tentando agarrar qualquer coisa para me estabilizar, mas Vegas é rápido. Ele me empurra contra a mesa velha no canto, e o móvel balança, rangendo sob o peso de anos de uso. 

‐ Vegas… – Tento falar, mas minha voz falha.

Ele se aproxima, a respiração quente no meu pescoço, e eu sinto todo o meu corpo responder a ele. As mãos dele estão em mim, puxando minha camisa, abrindo-a com uma urgência que me faz gemer. Ele ri, um som rouco que reverbera no meu peito.

Em algum momento, ele me ergue e me coloca na mesa. Ela é pequena, quase não suporta meu peso, mas isso não parece importar agora. O toque de Vegas é tudo o que existe. Suas mãos apertam minhas coxas, separando-as sem esforço. Eu estou exposto, vulnerável, e ele aproveita cada segundo, seus dedos explorando, provocando, me fazendo contorcer.

Quando ele finalmente entra em mim, o mundo parece parar. A dor é rápida, uma pontada que logo se dissolve em prazer puro. Eu arqueio as costas, um gemido baixo escapando dos meus lábios, e sinto Vegas afundar ainda mais em mim, preenchendo cada espaço. Ele se move com uma precisão calculada, e cada investida me leva mais fundo nessa sensação avassaladora, como se eu fosse me perder nele para sempre.

O rangido da mesa, o som úmido de nossos corpos se encontrando, os gemidos que não consigo conter… Eu me agarro a ele, unhas cravando em suas costas, puxando-o para mais perto, querendo mais, precisando de mais. 

A cada movimento, sinto a tensão em meu corpo aumentar, a pressão dentro de mim se acumulando até que não consigo mais aguentar. 

‐ Vegas… – Gemo, meu corpo tremendo, à beira do abismo. 

Ele me segura firme, seus olhos ardendo em desejo, e é nesse momento que eu finalmente me entrego, o prazer explodindo em ondas que me deixam sem fôlego, o mundo desaparecendo enquanto eu me afundo nessa escuridão prazerosa.

Vegas continua empurrando fundo, me arrancando gemidos devido à sensibilidade. Então, sinto-o gozar dentro de mim, seus movimentos gradualmente desacelerando. Vegas aproxima sua boca da minha, me dando um selinho que se transforma em um beijo de língua lento e delicioso.

‐ Devíamos parar de fazer isso na faculdade, aumenta as chances de nos descobrirem. – Sussurro, afastando um fio de cabelo do seu rosto. – Daqui a pouco temos um jogo. Como vou vencer você com as pernas bambas e a bunda doendo?

‐ Fazia parte do meu plano. – Vegas brinca, e eu dou um tapa no seu ombro. – Estou brincando. Eu não consigo mais manter meu pau longe de você. Quero te foder o tempo todo.

‐ Você é muito pervertido, sabia?

‐ E você adora isso. – Ele sorri travesso, beijando minha bochecha. – Eu te comeria agora de novo, mas, infelizmente, temos um jogo.

Soltei um suspiro, sentindo o nervosismo me consumir. Notei o olhar preocupado de Vegas me observando.

‐ Meu pai vem assistir ao jogo. Estou com medo de ele não gostar...

‐ Não importa se você vencer ou perder, você joga pra caralho, Pete.

Arqueei as sobrancelhas, surpreso com o elogio inesperado.

‐ Você tá falando sério? Você sempre jogou na minha cara que eu sou horrível no futebol.

Vegas coça a cabeça, parecendo sem graça.

Beijos de rivalidade  - VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora