Capítulo dois.

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《Pov Pete》

Na manhã seguinte, acordei com uma dor de cabeça latejante e uma sensação de ressaca pesada. O quarto estava escuro, e minha mente estava confusa enquanto eu tentava lembrar os eventos da noite anterior. Me sentei na cama, massageando as têmporas, tentando aliviar a dor.

‐ Bom dia, ressaca. - Murmurei para mim mesmo, fechando os olhos por um momento.

O som da porta se abrindo me fez olhar para cima. Khaotung entrou no quarto, trazendo uma garrafa de água e alguns comprimidos para dor de cabeça.

‐ Finalmente acordou, dorminhoco. - Disse ele, com um sorriso de leve alívio. - Aqui, tome isso. Vai ajudar.

Aceitei a água e os comprimidos, engolindo-os rapidamente.

‐ Obrigado, Khaotung. - Disse, minha voz rouca. - O que aconteceu ontem à noite? Minha cabeça está uma bagunça.

Khaotung riu, sentando-se na beira da minha cama.

‐ Você estava completamente bêbado. Vegas teve que te ajudar a sair da festa antes que você causasse mais confusão.

As lembranças começaram a voltar, e minha mente voltou à imagem de Vegas me segurando, seus lábios perto dos meus. Eu corei, tentando disfarçar.

‐ Ah, eu me lembro de partes... - Murmurei, evitando os olhos de Khaotung.

‐ Você chamou o Vegas de gostoso na frente de todo mundo, sabia? - Khaotung disse, rindo.

‐ Oh, Deus... - Coloquei as mãos no rosto, envergonhado. - Que vergonha!

‐ Bem, pelo menos foi divertido. E Vegas... ele parecia meio desconcertado, mas não ficou bravo. Na verdade, ele parecia mais... confuso.

‐ Khaotung, eu... não sei o que pensar sobre tudo isso. Vegas e eu, nós sempre brigamos. Mas ontem à noite... parecia diferente.

Khaotung me deu um tapinha no ombro.

‐ Talvez seja hora de reavaliar essa rivalidade, Pee. Às vezes, as coisas não são tão simples quanto parecem.

Depois de tomar a água e os comprimidos, comecei a me sentir um pouco melhor, embora a dor de cabeça ainda estivesse presente.

‐ Khao, obrigado por não me levar para casa. - Disse, com um sorriso grato. - Meu pai me mataria se soubesse que eu bebi tanto em um dia de semana.

Khaotung riu, balançando a cabeça.

‐ Eu sei. Por isso te trouxe para cá. Imaginei que seria mais seguro para você.

‐ Você salvou minha vida, de verdade. - Respondi, rindo um pouco. - Mas hoje ainda temos faculdade. Como vou conseguir sobreviver a isso?

Khaotung levantou, estendendo a mão para me ajudar a sair da cama.

‐ Vamos. Um banho frio vai te ajudar a despertar. E prometo que te pago um café forte no caminho.

Aceitei a mão dele, me levantando lentamente. Meu corpo todo parecia pesado, mas sabia que precisava enfrentar o dia.

‐ Acho que não tenho escolha, né? - Disse, tentando parecer mais animado do que me sentia.

Khaotung sorriu.

‐ Vai dar tudo certo. Só não vamos deixar Vegas te provocar de novo, ok?

Revirei os olhos, lembrando das provocações da noite anterior.

‐ Vou tentar, mas você sabe como ele é. Não perde uma oportunidade.

‐ Verdade. - Khaotung concordou. - Mas hoje vamos focar nas aulas e evitar confusões.

Beijos de rivalidade  - VEGASPETEOnde histórias criam vida. Descubra agora