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(POV) Camila.

03:30.

Eu acordei com o meu pescoço doendo e percebi que estava no sofá, onde Lauren e eu sentamos para assistir  filme e por ali mesmo acabamos adormecendo. Eu sabia que depois daquela noite, iríamos acordar completamente arrasadas, então acabei acordando a Lauren para irmos para a cama.

–As minhas costas estão doendo demais! —Lauren sussurrou enquanto caminhávamos pro quarto.

–E você não queria acordar! —falei.

Entramos no quarto e Lauren foi ajeitando a cama enquanto eu fechava a porta, me deitei ao seu lado e ela me puxou mais para perto dela. Me aconcheguei em seu peito, logo adormecendo.

(...)

10:00

Na manhã seguinte quando eu acordei, Lauren já havia levantado. Peguei meu celular em cima da penteadeira e fui até o banheiro, me sentei na privada e abri as notificações e tinha algumas mensagens de Taylor.

"Vai pra casa da minha mãe mais tarde, vou estar por la"

Fazia tanto tempo que eu não via Taylor, eu sentia tanta falta da minha amiga.

"Que milagre. Ainda bem que você vem, estou morrendo de saudade!"  — Respondi.

Segui com minha higiene matinal e quando saí do banheiro, caminhei até a cozinha e acabei me surpreendendo. Havia uma mesa de café da manhã posta com as coisas que eu gostava e um bilhete de Laure.

"Bom dia, amor! Estou indo para a empresa resolver algumas questões importantes e logo, logo eu volto. Aproveite o café da manhã, preparei com muito carinho para te recompensar o jantar maravilhoso de ontem. Eu te amo, até mais LJ."

Sorri ao ler o bilhete.

–Só fiz uma macarronada! —murmurei.

Eu estava bobinha com aquele gesto vindo da Lauren. Eu sei que ela simplesmente poderia ter mandado uma mensagem, ou ter feito uma ligação para avisar que ia trabalhar ou saber se eu acordei. Mas ela sabia que eu amava aquele tipo de coisa, pequenos gestos e surpresas.

Era um simples bilhete, mas que sempre fazia total diferença para mim.

Enquanto eu comia, meu celular tocou e era a minha mãe no FaceTime.

–Oi, mama! —atendi sorrindo.
Oi, minha filha! —ela falou. —Como você está? —ela perguntou.
–Estou bem! —falei. —Na medida do possível. —sorri de canto.
Eu não quis ligar ontem, pois, sabia que você estaria ocupada dando suporte às suas amigas, mas como estão as coisas? Normani está bem? —ela perguntou.
–Ela está bem, na medida do possível! —falei. —Fraturou a clavícula e teve uma pancada na cabeça, mas deu tudo certo na tomografia. —continuei—E logo, logo ela estará em casa conosco! —falei e minha mãe assentiu.
Eu fiquei extremamente preocupada, queria ter ido ao hospital em que ela estava, mas não consegui! —minha mãe falou.
–Não tem problema, mãe! —falei bebericando o chocolate quente. —Também não podíamos ficar tanto tempo lá com ela, por causa da situação dela! —falei.
Mas, agora as coisas vão melhorar! —minha mãe falou otimista.
–Vai sim! —concordei.
Mas e você? Está bem mesmo? —ela perguntou.
–Sim, estou um pouco cansada. —falei comendo pegando um pedaço de torta de morango. —Mas, e a senhora mãe? E Sofi? —perguntei.
Estamos bem! —Ela falou. —Filha, eu vou desligar para adiantar umas coisas que tenho para fazer, só liguei para saber como você estava. Te amo! —Ela mandou um beijo.
–Te amo! —falei e ela desligou.

TUDO de uma VEZ. (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora