Capítulo 23

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Aviso:
*Contém cenas de violência, tortura e abuso.
Se você for sensível, não leia esse capítulo.


[...]

Nina

Acordo ouvindo um barulho alto um pouco distante, minha cabeça dói muito. Tento abrir os olhos com dificuldade, mas algo não me deixa abrir eles. Meu coração gela ao lembrar do que me aconteceu. Remexo, sentindo alguma coisa machucando meus pulsos e meus tornozelos, além de algo apertado em minha boca.

Meu Deus! Desespero bate forte em mim, me balanço, tentando me mover... Mas não consigo, estou amarrada.

Ouço barulho de botas batendo no chão, tento me soltar mais uma vez, sentindo o que me amarra machucar minha pele.

- Já acordou gostosa? - A voz que ouço, faz meu corpo arrepiar de medo. - Vou me divertir, antes de acabar com você e enviar sua cabeça para o temido Min. - Sua voz soa muito próxima de mim. Tento me afastar, mas não consigo me afastar.

Mãos sobem pelas minhas pernas, apertando minha coxa até chegar em meus seios, aonde ele aperta forte. Desesperada, tento me mover mais uma vez, mas é impossível. Meus pulsos e meus tornozelos ardem, minha boca dói. Terno gritar de todo jeito, mas a algo tampando minha boca, fazendo doer toda vez que tento em vão.

- Shiiii... Quietinha. - Algo me sacode e sinto o frio bater na minha pele exposta, ele rasgou minha blusa. - Puta merda, que corpo. - Sinto sua mão puxar meu sutiã para fora do meu corpo. - Uma pena que depois de usar você, vou precisar te matar.

Medo. Só consigo sentir medo e terror. Não sei o que está acontecendo, não sei onde estou ou quem é o homem que está em cima de mim. Não consigo me mover, gritar... Não tenho ninguém para me salvar. Não posso morrer, Bambizinho precisa de mim... Meus olhos ardem em lágrimas, me debato mais uma vez em vão.

- Fica quietinha, você vai gostar, safada. - Sinto sua boca no bico do meu seio, congelo. Nojo toma conta de mim, só quero empurrar ele pra longe e correr, mas não posso, não consigo. Ele morde ali, soltando um barulho nojento. Dói, o lugar da mordida arde, mas ele não para, fazendo o mesmo no outro seio. - Não vejo a hora de te comer, putinha.

Sem conseguir me segurar, choro ainda mais. Aperto meus olhos por baixo do que está os cobrindo, tento mais uma vez soltar minhas mãos que estão presas nas minhas costas, mas não consigo, só faz piorar a dor que sinto ali.

- Vou tirar o pano da sua boquinha, não grita ou me morda, se não você morrer e eu termino o que comecei com seu corpo sem vida. - Choro ainda mais, um movimento, sinto minha boca livre. Os cantos da minha boca ardem, seguro a vontade de gritar por socorro.

- N-não faz i-isso, p-por f-favor... - Sussurro, desesperada.

Sinto um tapa forte no meu rosto. - Silêncio, piranha. Da sua boca, só quero ouvir gemidos. - Sua mão desce pelo meu corpo, entrando dentro da minha calcinha, indo até minha intimidade. Começo a chorar alto, muito alto.

- N-não faz i-isso... Por f-favor, não faz... - Medo de que realmente seja violada dessa forma, me faz implorar. Nunca me imaginei nessa situação.

Ele me sacode forte com sua outra mão, pegando forte no meu rosto. - Eu não quero ter que te comer sem vida, então cala a porra da sua boca. - Seus lábios nojentos vem de encontro a minha boca, sinto ânsia de vômito, sua mão aperta minha bochecha forte, chego a sentir gosto de sangue pelo tapa e o aperto ali. Penso em morder, mas tenho medo do sangue desse nojento na minha boca, além do que ele possa me fazer em resposta a mordida.

Sinto um de seus dedos imundos invadir minha intimidade, fazer arder pela força que ele usa ali. Me desespero, tento me debater, afastar ele. Mas ainda não consigo me mover, o peso do seu corpo sobre mim piora tudo. Aperto os olhos, só consigo pensar em Yoongi, estranhamente, meu subconsciente chama por ele, rezando para ele me salvar.

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