Capítulo 31

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*Não revisado

[...]

Jackson

Um dia atrás...

Ando distraidamente pelo shopping, não percebo a pequena mulher vindo em minha direção, até esbarrar nela, derrubando suas sacolas no chão.

- Oh, perdão. Sinto muito. - Ouço uma voz doce falar comigo, abaixo rápido ajudando ela a pegar as sacolas.

- Não tem problema. - Falo, levantando. Ao olhar a mulher, noto uma incrível semelhança com a mulher da foto que me abandonou no passado. - V-voce está bem? - Falo, pretreficado.

- Naná, você está bem? - O garoto, inclivelmente parecido com ela corre até nos. Congelo ainda mais, ele... Ele lembra eu na adolescência. Devo estar ficando louco.

- Estou sim. - Ela sorri, respondendo nos dois.

- Ufa... Oi, obrigada por ajudar minha irmã. - O garoto abre um pequeno sorriso pra mim, fazendo um reverência.

Repito seu gesto. - Não precisa agradecer, acabei esbarrando nela também. Estava distraído.

- Desculpa novamente. Boa tarde. - A pequena mulher fala, dando o braço ao irmão e saindo.

Parado, vejo ela afastar com o seu irmão, a aparência dos dois me deixam intrigado.

-Chefe, porque você estava conversando com a namorado do Min? Aconteceu algo? - Meu irmão mais novo se aproxima, olhando pra mulher e seu irmão que está bem afastada.

- Não... Reconheci... - Viro, observando os dois interagir enquanto caminham pela praça de alimentação.

-Porque essa cara?

- Ela, ele... Os dois me lembram... Me lembraram minha mãe. - Comento, vendo ela sorrir aproximando de nada mais, nada menos que Seokjin, olho por tempo suficiente, tendo a confirmação que ele me reconheceu. Ele me encara de volta, sua expressão fechada.

- Irmão, você deve ter apenas confundido. - Sinto meu irmão tocar meu ombro, empurrando de leve para seguirmos.

- E se for?... - Sussurro, intrigado.

- Falou comigo? - Sua voz soa confusa.

- Não. Vamos logo, preciso verificar uma coisa hoje. - Falo, olhando mais uma vez para os dois, encontrando Seokjin ainda de olho em mim.

Não acredito em coincidências.

[...]

Sem muita paciência, desisto de passar nas lojas que queria olhar. Volto pra casa, o mais rápido possível. Desde o encontro, só uma coisa passa em minha cabeça.

- Porque doces me lembram ela? - Penso alto, suspirando.

Pego meu telefone, ligando para alguém que tenho certeza que ne ajudará e matéria sigilo.

- Alô.

- Cara, preciso da sua ajuda. Algo pessoal e importante.

- Tô livre as 15:00, passa aqui em casa.

- Até já. - Desligo. Confiro no relógio, ainda tenho uma hora até o momento que preciso encontrá-lo.

A mulher que agora sei ser a Jeon do Min, não saí da minha cabeça. Ela é a cópia perfeita da minha... Mãe. É, minha mãe.

Eu fui uma criança que não teve chance de conhecer carinho e colo da mãe. Desde bebê, fui criado por emprestadas e babás. Meu pai, nunca teve tempo pra mim. Sua vida sempre foi regada a sexo, drogas e dinheiro. Nada que não seja relacionado a isso, era bom o suficiente para ter sua atenção.

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