Capítulo 9

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Aviso:
* Contém cenas de violência e tortura.

[…]

Yoongi

Desde que assumi a máfia, esse é o lado sujo que precisei me adequar para conseguir impor respeito, além de aumentar o meu patrimônio e me tornar o temido Senhor Min.

Matar se tornou uma coisa corriqueira no meu dia a dia. Não deixo pontas soltas, assim, sempre que sou roubado, traído ou não pagam o que me devem, tiro suas vidas.

O que me trás aqui, nesse momento. O homem sangrando na minha frente, foi descoberto. Infiltrado a alguns meses na minha facção, ele deu informações privilegiadas para seu chefe. O que resultou em um prejuízo de bilhões de wons a mim.

Sentado, observo o homem me encarar com cara fechada. Com as mãos amarradas acimada cabeça, seus braços estão completamente esticados, o deixando somente com as pontas dos pés tocando o chão.

Ele não implorou em nenhum momento enquanto estava sendo torturado, muito menos me deu aquilo que quero.

A localização do meu carregamento de armas.

— Chefe, o senhor tem uma ligação em espera sobre aquele caso. — Jin entra no galpão, carregando consigo um copo de café gelado. Bem que cairia bem agora.

— Estou terminando. Avisa que vou retornar logo. — Dou a ordem ao meu amigo, sem tirar os olhos do infeliz à minha frente. Jin saí sem dizer mais nada. Por mais que ele esteja desde o início comigo nesse serviço, ele nunca gostou da parte da tortura, ele mata em confrontos ou quando necessário, mas tortura nunca foi seu forte. Eu até o entendo.

— Sua última chance de cooperar. Tenho mais o que fazer. — Falo, sem mudar minha expressão fria e vazia de sempre.

— Você acha que eu sou burro? Você vai me matar contando ou não. Vou levar pra minha cova as informações que você quer. E vou amar assistir do inferno, o tão conhecido Min Yoongi, ter seu império destruído, ao ver um por um de sua família morrer.

— Você não está na posição de me ameaçar, sou eu quem decido se te mato agora ou deixo você definhando até implorar para morrer. — Encaro ele, vendo seu rosto se fechar mais um pouco.

— Me mata logo inferno. — Ele grita.

— Acho que vou pela segunda opção. Definhar seria uma boa. — Ele me olha assustado pela primeira vez.

— Eu não ligo.

— Não liga ainda. Logo sua fome vai apertar, seus ferimentos vão infeccionar, a cede vai te fazer implorar por água... Você vai gritar por ajuda, passar dias e dias agonizando, cada vez mais fraco... Ratos vão ser sua companhia, talvez você fique louco e até coma um deles tentando diminuir a fome... Mas no final, seu fim será a morte. A morte em um lugar frio e sozinho. — Abro um sorriso maldoso. — De qualquer forma, você vai morrer.

— V-você não pode... Ele vai me resgatar.
— Ele fala com medo, fazendo rir mais uma vez.

— Não vai. Mesmo se vier, vou estar esperando por ele. Eu não cheguei onde estou atoa, eu tenho outros meios. Você me contar facilitaria. — Levanto, aproximando da mesa ao lado, onde está exposto farias ferramentas. Passo o olho em todas disponíveis, vendo um punhal. Pego ele, rodando entre meus dedos, caminho devagar, até ficar cara a cara com o traidor. — Mas agora nem se quiser, eu quero ver você morrer aos poucos traidor de merda.

Seguro firme o final, acertando em cheio seu abdômen, bem ao lado do seu umbigo. Ele grita alto, seu sangue suja minha mão, puxo de volta o punhal, descartando ele no chão. Vendo o sangue pigar da ferida aberta.

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