Capítulo 7

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[...]

Nina

— Porra... — Sua voz soa abafada e rouca. Sinto seu corpo caindo sobre o meu, enquanto ainda sinto a sensação.

Constrangimento me atinge em cheio, ao lembrar do que acabei de fazer... Eu acho... Meu Deus!

Eu fiz xixi.

Meu Deus! Eu fiz xixi... Nele... Aperto meus olhos fechados, completamente constrangida, sentindo meu rosto arder de vergonha. Tento levantar, mas seu corpo me impede.

— Calma. — Ele fala, levantando seu peso sobre os cotovelos. Ele me encara, fecho meus olhos apertando mais uma vez, sem ter coragem de olhar para ele. — Tá tudo bem?

Acendo com a cabeça, sem coragem de responder. Não posso simplesmente pedir desculpas pelo ocorrido posso? Meu rosto arde de vergonha.

— Porque está de olhos fechados desse jeito? — Ele não desiste.

— E-eu... P-preciso l-levantar...

— Voltamos ao início, na qual você gagueja? — Ele fala, finalmente saindo de cima de mim. Sento, sentindo um incômodo entre as pernas, a grande prova do que acabamos de fazer. Ele levou minha virgindade, meu coração aperta.

Abro os olhos, vendo ele de costas pra mim. Pela primeira vez, deixo meus olhos checarem seu corpo... Uau, ele não é só lindo de rosto. Costas largas, bem delineadas, com arranhões feitos por mim sobre sua pele pálida. Um bumbum redondo, acompanhado por coxas bem malhadas. Ele não é aquele tipo de homem, rato de academia. Mas seu corpo é saudável e bem desenhado, atraente demais.

Subo meus olhos, notando que fui pega checando seu corpo.

— Gostando do que vê? — Sua voz rouca, faz minha pele arrepiar.

— E-eu... — Desço meus olhos, só agora percebo que estou completamente nua. Cubro meus seios abraçando meu corpo, enchendo minhas pernas cruzadas, tentando me cobrir ao máximo. Ouço sua risada, o que me deixa ainda mais vermelha. — N-não olha...

— Delícia, eu estava dentro de você. Eu vi tudo que você está tentando esconder... — Ele se aproxima de mim, sem vergonha nenhuma da sua nudez. Ele agacha do meu lado, tocando meu rosto. — Você não tem nada para se envergonhar, seu corpo é atraente. — Ele fala olhando no fundo dos meus olhos.

— E-eu... — Tento falar, perdida nos seus olhos. Lindos olhos negros e sedutores.

— Vem, vamos aproveitar a banheira do quarto. — Ele fica de pé, olho em volta, procurando o maldito robe, por mais que seja transparente, ainda sim, vou me sentir mais confortável. Vejo ele jogado um pouco afastado, penso em comi buscar, mas antes de pensar em algo, sou erguida pelos braços do homem, tendo somente o tempo de gritar.

— Vamos, nossa noite mal começou... — Ele fala andando pela cobertura, como se conhecesse na palma de sua mão.

Entramos no quarto, ele segue direto para a suíte, me sentando na pia.

— Espera aqui. — Ele vira de costas, enchendo a banheira com água, volta para me pegar no colo outra vez.

— E-eu posso a-andar...

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