Jisoo

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Acordei com o som de passos e uma conversa animada

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Acordei com o som de passos e uma conversa animada. Pisquei algumas vezes, tentei tampar-me do sol que queimava meu rosto, então me sentei assustada, rapidamente sacudindo o homem que estava totalmente
apagado – e nu – ao meu lado.

— Jin, acorda! — sussurrei enquanto ele roncava, sem fazer o mínimo sinal de que acordaria fácil.

O som das conversas ficou mais alto e eu reconheci a voz do Antunes, capataz da fazenda havia muitos anos. Meu Deus! Olhei em volta do local onde estávamos, um quartinho dentro da selaria onde ficavam as
ferramentas para manutenção das selas, das ferragens e materiais de couro em geral.

Dormimos em cima de um monte de pelegos e mantas que estavam por lá, nossas roupas espalhadas pelo assoalho de madeira, o cheiro dos produtos – ainda mais forte do que estava na noite anterior – ajudando a aumentar ainda mais minha dor de cabeça de ressaca. Procurei a garrafa de gin – vazia, devia ter rolado e estava embaixo de uma prateleira –, enquanto várias latas de energético emporcalhavam o local de trabalho, que sempre foi limpíssimo.

— Jin! — chamei mais alto e dei um beliscão em sua costela, o que surtiu efeito e ele acordou com um pulo. — Temos que ir!

O homem estava atordoado, teve que balançar – gemendo – a cabeça várias vezes e aos poucos pareceu se situar. Contudo, em vez de compartilhar meu desespero, o safado sorriu e me abraçou, rolando seu corpo por cima do meu, seu pau duro já cutucando minhas coxas.

— Bom dia!

Arregalei os olhos, ciente do que ele tinha em mente.

Esse homem é um touro! Ri da ideia, principalmente pelo lugar em que eu estava.

O mais certo seria chamá-lo de garanhão. Afinal de contas mal tínhamos dado uma rapidinha no chalé e ele já chegara à festa querendo me levar para um lugar afastado e, como eu também estava louca por mais, porque minha fome dele só aumentara depois do aperitivo no quarto, embarquei em mais uma aventura.

Em meus 30 anos de idade, nunca tinha passado pela minha cabeça usar aqueles locais da fazenda para fazer sexo e foi triste descobrir o que eu havia perdido todos aqueles anos!

Saímos da festa quase correndo, porém tivemos tempo de roubar um balde de gelo com uma garrafa de gin e alguns energéticos. Esquecemos os copos, então, quando chegamos ao depósito da selaria, metemos o conteúdo da garrafa de gin junto ao líquido de todas as latinhas de energético dentro
do balde e fizemos um “combão”. Foi engraçado beber direto no balde, e eu
particularmente amei quando o líquido vazou para o corpo de Jin e eu pude lambê-lo inteiro.

Terminamos a noite exaustos e bêbados demais para voltar para a festa. Pensei que apenas iríamos descansar um pouco, mas acabamos dormindo e agora estávamos perto de ser pegos em flagrante como dois adolescentes.

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