Jin

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Jisoo é foda!

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Jisoo é foda!

Era o pensamento que não deixava minha mente depois que ela foi para a festa e me deixou ali, jogado na poltrona, com a calça aberta, ainda sem fôlego e de pernas bambas.

Nunca fui um apreciador de sexo rápido, gosto dos detalhes, sou minucioso em tudo na minha vida, mas aquela experiência corrida foi deliciosa.

Saí do banheiro já com a roupa que ela havia separado para que eu a usasse no “chá-bar”, que, como averiguei, nada tinha mais a ver com chá, mas sim um luau completo com muitas bebidas e muita música. Era o primeiro dos vários eventos que iriam acontecer até o casamento e por isso mesmo havia consumido o dia de Jisoo, por isso não a vi despois que a encontrei na piscina.

Vesti a bermuda de linho, a camisa de mangas longas – dobrei-as porque estava quente – e ri quando notei que usaria chinelos, conforme o kit que minha noiva havia feito para me orientar.

— Porra! — Ao pensar nela naqueles termos, lembrei-me da joia que Bento havia me dado para presenteá-la e do pedido surpresa.

Algumas vezes tentei conversar com ela, dizer-lhe o que tinha acontecido, sobre os planos de seu pai e que eu não achava que deveríamos ir tão longe com aquilo, afinal, poderíamos magoar seus familiares caso
descobrissem, contudo... Olhei a poltrona pelo reflexo do espelho e senti um aperto estranho no ventre. Eu não conseguia manter minhas mãos longe daquela mulher!

Se avaliasse corretamente, não era somente minhas mãos que não conseguiam estar longe; eu senti falta dela durante o dia e, é claro, provavelmente havia sido por ela ser a pessoa com quem mais eu me relacionava ali e com quem tinha mais afinidades, porém não deixava de ser algo novo, eu sentir falta de uma parceira sexual fora da cama

Caminhei um pouco para observar se minha roupa estava boa e acabei observando pequenos detalhes de Jisoo no chalé que me
trouxeram um sorriso ao rosto. A máquina de costura sempre organizada; o meu terno, que ela ainda precisava terminar, pendurado ao lado; e, em cima da cama, a blusa que ela usava quando chegamos à fazenda, no dia que nos conhecemos.

Fui até a peça de roupa e a peguei para cheirá-la. Sorri ao constatar que ainda mantinha o perfume dela, embora parecesse ter sido lavada. O aroma de Jisoo era algo fresco e sutil, como o cheiro que se
desprendia da pele depois de um banho de cachoeira. Eu gostava daquilo nela também,
seu cheiro, seu gosto, sua risada, sua voz...

Mas que porra é essa?!

Paralisei e soltei a blusa imediatamente, confuso com o rumo dos meus pensamentos, intrigado, sem saber de onde tinha surgido tudo aquilo que acabara de pensar. Eu devia estar precisando de uma bebida e de alguma distração; certamente aqueles dias bucólicos no interior estavam me afetando.

Saí do chalé e segui direto para onde a festa aconteceria – e não, não seria à beira da piscina, mas sim perto do lago que havia na propriedade. No meio do caminho, encontrei Mamute solto, correndo pelos gramados e parei um pouco para fazer um pouco de carinho e brincar com ele.

A proposta - JINSOOOnde histórias criam vida. Descubra agora