Jin

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Decidi almoçar no quarto, uma opção que Jooana nos deu quando chegamos depois da refeição em família

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Decidi almoçar no quarto, uma opção que Jooana nos deu quando chegamos depois da refeição em família. Jisoo fez o mesmo e
aproveitou para começar a mexer no terno de linho na cor cru que eu iria vestir para o casamento.

Comprei uma camisa social branca de algodão e me recusei a usar gravata. Nos pés, em vez de sapatos sociais, consegui comprar mocassins, o que deixou o traje bem mais moderno e despojado, na opinião dela.

— Vou encurtar as pernas da calça também. Não precisa ser comprida, já que a proposta é um terno sem ter cara de terno.

— Gosto de você, chefe! — brinquei com ela. — Parece que lê meus pensamentos e sabe todos os meus desejos... É pena não atender a todos.

Jisoo riu, levando-me na brincadeira e voltando a se sentar na barulhenta máquina de costura. Lembrei-me de olhar para meu telefone – uma irresponsabilidade sem par – e fiquei aliviado por ver que não havia ocorrido nada fora do normal no hospital.

Respondi e chamei alguns colegas para conversar e só então tive coragem de abrir as quase mil mensagens de Alice.

“Jin, cadê você?”

Foi assim que ela começou a mandar mensagens no dia anterior, até chegar a

“seu filho da mãe irresponsável, não pegou minhas coisas nem avisou! O que houve contigo?”, havia poucas horas.

Provavelmente tinha chegado de busan e sabido do meu não aparecimento – ou seria melhor desaparecimento – da loja de Jisoo,
afinal de contas, meu carro ficou lá no estacionamento, onde ficaria até eu poder resgatá-lo.

— Meu carro ficou parado no seu estacionamento. Pede para ninguém da sua equipe chamar o guincho, por favor.

— O Porsche abandonado? — Tirou a atenção da costura e eu confirmei com um aceno de cabeça. — Não parece carro de médico.

Ri.

— Existe carro específico para médico?

— Não, mas certamente nunca imaginaria um médico dirigindo um Porsche. Parece coisa de playboy.

Arregalei os olhos e parei de digitar a mensagem para Alice.

— Que fala mais preconceituosa, senhorita Kim!

— Não sou perfeita! — Deu de ombros.

— Nisso discordo... — Não pude evitar de olhá-la como se a devorasse. — Acho você perfeita, mas só poderia ter certeza se estivesse aqui na cama comigo, completamente nua.

Ela suspirou.

— Nós combinamos, Jin...

Cruzei os braços.

A proposta - JINSOOOnde histórias criam vida. Descubra agora