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Aconteceu tudo tão de repente que parecia a cena de um filme. Vi a surpresa e o reconhecimento de Jisoo acerca da joia de família, assim como curiosidade, e estava prestes a lhe contar o que o pai dela me propôs quando fomos interrompidos – de novo – por tia Carmen e sua explosão de
alegria ao me ver com o anel na mão. É claro que pareceu que eu estava fazendo o pedido.
Céus, a cada dia tudo fica ainda mais complicado!
Eu ainda estava me recuperando da surpresa, a cabeça fervilhando sobre conseguir uma desculpa e explicar que não era o que parecia, quando Jisoo me deu uma cotovelada na mão e eu vi, em câmera lenta, a caixinha da joia rodando em direção ao céu azul, depois cair sobre a grama verde, desprendendo o anel dourado, que rolou na direção do enorme Golden que vinha, com sorriso e língua para fora, conferir se era um petisco.
Não era, mas também pouco importou a ele. Meteu a boca e ainda ficou balançando o rabo pedindo mais.
E agora?
— Mamute, abre a boca! — Jisoo parecia ter alguma esperança de que ele não tivesse engolido o anel e lutava para resgatá-lo.
Um pandemônio se formou na varanda, os integrantes da família e mais os convidados se aglomerando para tentar entender a gritaria toda, enquanto tia Carmen descrevia a cena do “pedido de casamento romântico” e do que se seguiu.
— A aliança da mamãe?! — O vozeirão de Bento se sobressaiu e logo o vi ao meu lado. — O que aconteceu? Não tínhamos combinado de o pedido ser feito à noite?
Olhei para ele sem saber o que responder, acompanhando ainda a saga de Jisoo – e mais sua prima Paul – na tentativa de resgate do anel.
— Será que ele vai ficar bem? — inquiri, preocupado com o cachorro.
Bento olhou para seu amado Mamute, deu-se conta do que havia acontecido e correu para o cão.
— Vai precisar operá-lo? — questionou à Paul.
Aproximei-me e abracei Jisoo pela cintura, algo tão natural, tão gostoso que fiz sem pensar na nossa farsa ou qualquer outra coisa, apenas porque notei o quanto ela estava preocupada com o cachorro da família.
— Tônio vai levá-lo para a clínica, já falei com ele pelo telefone — Paul informou. —Chegando lá, vamos ver como o objeto vai se comportar no trato digestório de Mamute. Se ele não vomitar ou defecar o anel, aí teremos que intervir.
— A aliança da mamãe... — Bento voltou a falar, enquanto fazia carinho na cabeça do cachorro. — No cocô!
— Nada que um bom banho de álcool não a limpe, Bentinho! — Carmen consolou o irmão. — A questão agora é que Jin e Jisoo vão ter que esperar Mamute cagar para poder se casar.