Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O dia parecia mais bonito depois da noite gostosa e safada que Jisoo e eu tivemos juntos. Respirei fundo o ar puro daquele lugar, caminhando pelo jardim em direção à casa, para encontrar minha noiva, como a família dela insistia em nos intitular. Não tinha visto mais ninguém desde o almoço do dia anterior, porque Soo e eu passamos o dia todo enfurnados no chalé, não saímos para mais nada, ignoramos chamadas e também chamados, porque, em algum momento durante a noite, bateram à nossa porta, mas fingimos não ouvir.
Ela se divertiu muito com a situação, mas ainda assim se mostrou preocupada porque algumas das outras madrinhas da irmã iriam chegar naquele dia e ela não poderia estar lá para ajudar.
— O casamento é dela, as amigas são dela; nada mais justo que ela as receba, não acha? — questionei quando senti que aquilo estava se tornando um fardo para Jisoo. — Você organizou tudo de longe; agora é hora de
Danielle tomar posse do casamento que é dela.
Ela sorriu para mim, ainda um pouco tensa, mas logo depois relaxou nas minhas mãos, na minha boca, e o assunto foi esquecido. Mas, apesar do sexo gostoso e das carícias quentes, a noite com ela não foi boa apenas por isso.
Jisoo era uma excelente companhia e se revelou uma mulher extraordinária.
A conversa com ela era boa, inteligente, divertida, falamos um pouco sobre nosso ponto de vista acerca da vida, sobre nossa carreira. Fiquei intrigado com o tanto de perguntas que ela me fez e, inclusive, por
descobrir que ela havia me procurado nas redes sociais.
— Nunca tive nenhuma — revelei. — Nem mesmo aquela que as pessoas usam como “networking” para o trabalho. Prefiro viver a vida no mundo real e não no virtual. Viajar sem me preocupar com postagens, encontrar amigos sem ter que marcá-los ou mencioná-los. Além do mais embora eu seja essa pessoa incrivelmente carismática e agradável, me considero um homem discreto com minha vida pessoal.
Ela gargalhou quando fingi arrogância.
— Você é quase um homem das cavernas sem rede social! — Riu. — Eu uso muito para o trabalho, é um meio bom de mostrar minhas coleções. Em uma rede de vídeos, minha equipe está sempre gravando algum projeto meu no ateliê e as pessoas adoram, principalmente meu trabalho para noivas de diversos corpos e estilos. — Ficou um tempo me olhando, como se tentasse ver além da minha aparência. — Umas das coisas que a gente mais escuta por aí é para ter cuidado com homem sem rede social... porque, se ele quer manter a vida em segredo, é para não ter problemas com as várias mulheres com quem sai.
Ri alto com aquilo.
— Sério? Bom, nunca escondi de ninguém que sou solteiro e que saio com quem quero, então não seria problema para mim. Só não curto a exposição da minha vida, e ficar acompanhando a vida dos outros não me
interessa. — Dei de ombros. — E também não acho saudável.
