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Passei o dia inteiro na companhia de Danielle e suas amigas – escolhidas para madrinhas de casamento – e a equipe do estúdio de beleza que tinha chegado de Sandonbong para atender a todas nós. Passamos a maior parte do tempo resolvendo coisas sobre o cabelo – é claro que Dani quis trocar o penteado – e a maquiagem dela.
As madrinhas, todas vestidas em tons entre o laranja e o amarelo – porque o casamento seria ao pôr do sol e minha irmã quis seguir essa paleta –, fizeram também seus testes com os maquiadores e cabeleireiros para o grande dia que estava se aproximando.
No meio do “evento”, minha outra prima, Cíntia, chegou e se juntou a nós – entre taças de champanhe e muita conversa – para decidir sobre seu penteado.
— Foi você quem fez os vestidos para as madrinhas também, Jisoo?
— Não — respondi a ela. — Indiquei um ateliê e todas foram lá provar. Apenas o seu, que, se precisar, farei os ajustes aqui rapidamente.
Ela negou.
— Não vai precisar se seguiram minhas medidas. — Pegou a peça. — Ah, soube que você está comprometida. E que, além de tudo, ele é um gato! Arrasou, Jisoo.
Apenas assenti, porque sabia que tia Carmen já devia ter contado as novidades para ela desde que colocou os pés na fazenda e que, mais detalhes, os outros teriam prazer em lhe fornecer.
Cíntia e eu nunca fomos particularmente amigas, ela sempre teve mais afinidade com minha irmã do que comigo, apesar da diferença de idade. Paul era minha melhor amiga e as duas também não se davam muito bem, apenas o normal entre irmãs, nada além disso. Para meu total deleite, o vestido ficou perfeito nela e eu não precisei ir buscar meu kit de costuras, que estava no quarto de Danielle desde manhã.
Paulinha só apareceu no meio da tarde – ela não havia sido chamada para madrinha, porque Danielle alegou que convidara apenas solteiras para o cargo – e eu fui logo correndo atrás de informações sobre o estado de saúde de Mamute.
— Ele está bem, o danadinho. Tônio fez o ultrassom e, como o objeto estava seguindo curso normal no trato digestivo do Mamute, achou desnecessária qualquer intervenção por causa da idade dele. — Riu. — Vamos ter mesmo aliança no cocô.
— Meu Deus! — Ri, aliviada pelo cão e achando aquela situação um tanto estranha demais. — Essas coisas só acontecem comigo! Vou usar uma aliança que foi cagada.
Só me dei conta do que disse depois que havia falado, mas para Paulinha aquilo não passou despercebido.
— Como assim, vai usar? — Puxou-me para um canto. — Primeiro de tudo, me explica como a aliança da vovó foi parar na mão de jin.
Suspirei.
— A ideia foi de papai. — Contei a ela tudo o que jin havia me explicado. — Acha que fomos longe demais nessa farsa?