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Eu ainda não conseguia parar de respirar fundo, buscando todo o ar que perdi durante aquele tempo na cama com Jin. Meu coração estava tão acelerado que nem parecia que eu era a viciada em fazer cárdio na academia, a miss esteira, como minhas amigas me chamavam.
Foi tudo tão intenso que eu me sentia tonta, atordoada e muito, muito relaxada.
Certamente foi um desfecho muito melhor do que massagem e vinho, mas, é claro, não iria contar isso para a Jô nunca!
Estava rindo feito boba quando me dei conta do que tinha acontecido. Eu havia feito sexo! Sim, isso não seria nenhuma novidade para mim, já praticante da modalidade fazia algum tempo, porém o local era algo impensável para mim: a casa dos meus pais!
Senti bater uma sensação de culpa, algo estranho, que logo decidi afastar. Eu era adulta, todo mundo já havia feito sexo ali em algum momento, e eu não tinha que me sentir culpada por aquilo.
Bufei com raiva.
— Opa, alguma coisa a desagradou? — Jin olhou para mim, deitando-se de lado, a cabeça apoiada na mão, mantida pelo cotovelo sobre o colchão. — Eu esperava suspiros de satisfação... — Riu.
Sorri.
— Dei muitos aqui. — Pisquei. — Quer ouvir que foi bom, é?
— Não preciso, sei disso, senti todas as vezes que gozou... na minha boca e no meu pau. — Arrepiei-me, pois nunca tinha tido essas conversas de cama antes e achei muito excitante. — Mas o que a fez respirar fundo
desse jeito? Algum problema? Te machuquei...
— Não, estou bem. — Virei-me para ele e o acariciei no rosto, arrancando-lhe uma expressão de pura surpresa com meu gesto. Recuei a mão, achando que tinha passado do ponto com o carinho.
É sexo, Jisoo. Fiquei paralisada com aquela frase. Esperei que dissesse mais, entretanto ele entrou no banheiro para tirar a camisinha, que jazia murcha e pendurada, e me deixou na cama com aquela frase a cutucar meu cérebro.
Senti meus olhos arderem, algo deu um nó na minha garganta, e eu senti o impacto do elogio direto no meu peito. Eu já havia sido chamada de gostosa, mas nunca me disseram que eu era um mulherão, como ele disse,
não daquela forma, com aquela entonação, com aquele olhar.
Jisoo, não pira!, minha consciência gritou, impedindo-me de entrar por um caminho sem volta e que ao final só me traria tristeza e desgosto.
Balancei a cabeça e decidi não pensar sobre aquilo, não tentar buscar sentidos e significados profundos que provavelmente nem tinham. Jin era um galanteador, eu sabia disso desde o dia que nos conhecemos, ele sabia como agradar com palavras – gestos e ações também, é claro! – e era apenas isso.
Saí da cama e peguei um robe para não estar nua ali, jogada sobre o colchão, quando ele retornasse do banho. Assim que ele apareceu no quarto, cheirando a sabonete, com os cabelos úmidos e a toalha enrolada nos
quadris, corri para o banheiro e me refugiei em um longo banho quente.