34_ Tobirama VS Sasuke

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Sasuke

13 de dezembro de 2018

23:20

O ar estava carregado com uma tensão palpável. Estávamos todos alertas, nossos corações batendo em sincronia com o ritmo frenético dos nossos passos enquanto nos aproximávamos do terreno aberto onde Tobirama estava escondido.

A adrenalina corria em nossas veias como fogo líquido, e sabíamos que o momento da retaliação estava prestes a chegar. O cenário ao nosso redor era desolador, um campo vasto e abandonado cercado por árvores altas, as sombras se estendendo como mãos esqueléticas em nossa direção.

No centro, erguia-se um prédio em ruínas, suas paredes rachadas e cobertas de musgo, como se o tempo tivesse marcado cada tijolo com sua passagem.

Do lado de fora, próximo à entrada do prédio, estava Tobirama.

Ele se reclinava casualmente em uma cadeira de metal, velha e enferrujada, em frente a uma mesa improvisada, onde repousava uma garrafa de whisky aberta.

A figura do homem exalava uma confiança arrogante, um contraste perturbador com o ambiente ao redor. Ele segurava um copo de whisky, o líquido âmbar refletindo a luz fria e cinzenta do fim de tarde.

Atrás dele, seus homens estavam alinhados como sombras letais, armados até os dentes, mas imóveis, aguardando o comando de seu líder.

Enquanto nos aproximávamos, Tobirama levantou o olhar com uma calma inquietante, seus olhos frios analisando cada um de nós.

Ele não parecia preocupado, e isso só aumentava a sensação de que algo sombrio estava prestes a acontecer.

Com um sorriso macabro curvando seus lábios, ele finalmente quebrou o silêncio, sua voz reverberando no espaço vazio como um trovão abafado.

— A guerra está apenas começando — ele disse, seu tom cheio de um desdém despreocupado.

Madara, que estava à frente de todos nós, deu um passo à frente, sua presença dominadora como um manto de escuridão sobre o lugar.

Seus olhos ardiam com uma fúria contida, mas ele manteve sua postura firme, um guerreiro implacável que nunca cedeu à pressão.

— Isso mesmo, Tobirama. Só está começando. Você vai ter o fim que merece — respondeu Madara, sua voz carregada de promessa.

Tobirama riu, um som áspero e cruel que reverberou entre as árvores ao redor.

Ele inclinou a cabeça levemente para o lado, seu sorriso alargando-se em algo verdadeiramente sinistro.

— Madara, meus homens não usarão armas, porque quem vai matar você com as próprias mãos... sou eu — disse Tobirama, sua voz quase um sussurro, mas impregnada de uma ameaça letal.

Com um simples aceno de cabeça de Tobirama, seus capangas se lançaram em nossa direção como uma horda de demônios liberados do inferno.

Foi como se um estopim tivesse sido aceso, e em um instante, o caos tomou conta. A batalha eclodiu em um turbilhão de movimento e som, o som de metal colidindo com metal, gritos de guerra e o odor metálico de sangue preenchendo o ar.

Shisui foi o primeiro a avançar, seus reflexos rápidos como um raio enquanto enfrentava três dos homens de Tobirama de uma vez.

Seus movimentos eram graciosos e mortais, cada golpe preciso, cortando carne e derrubando seus inimigos com uma eficiência brutal.

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