63_ O rei de konoah.

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Sasuke


Puxei a faca com precisão, arrancando a orelha de Daisuke em um movimento rápido e calculado. O grito dele ecoou pelas paredes úmidas do armazém, enquanto o sangue jorrava da ferida aberta.

A lâmina gotejava sangue fresco, e senti o cheiro metálico preenchendo o ambiente.

Aproximei a faca do queixo dele, observando o terror estampado em seus olhos.

— Isso foi só a orelha, Daisuke — murmurei friamente. — Ainda restam os dedos, a mão, a boca... o seu pau, os pés e a língua. — Com um movimento ágil, enfiei a lâmina dentro da boca dele, sentindo sua língua roçar o metal antes de puxá-la de volta.

— Me mata logo, por favor... — ele implorou, a voz embargada pelo medo e pela dor.

Sorri levemente, aproximando meu rosto do dele, até que nossas respirações quase se misturassem.

— Te matar seria muito fácil, Daisuke. Muito sem graça. Não... eu preciso te torturar, preciso ouvir seus gritos até que você deseje nunca ter tocado no nome dela. Queria que a minha garota estivesse aqui... — minha voz se tornou um sussurro — para que ela visse do que sou capaz. Do que faço com homens que ousam sequer respirar o mesmo ar que ela.

Dei um passo para trás, observando-o tremer de medo.

Ele estava completamente à minha mercê, mas ainda não era o suficiente. Eu queria que ele sentisse o peso de cada palavra.

Suspirei, pensando em Hinata.

Ela tinha contratado um dos melhores advogados do país, preparando um processo gigantesco contra aqueles que haviam espalhado fake news sobre sua marca.

As acusações eram absurdas, tudo forjado pela Organização H para tentar destruir hinata.

Ela organizou uma coletiva de imprensa, enfrentou jornalistas, provando que sua marca era forte, que não se curvaria diante de mentiras.

— Sasuke... — a voz de Daisuke saiu como um lamento. — Me mata... eu imploro...

Revirei os olhos, impaciente com sua covardia.

— Tsc... esse cara fica pedindo pra você matar ele como se fosse fazer alguma diferença — comentou Obito, que estava no canto da sala, desmontando e limpando suas armas com uma calma desconcertante.

Ele olhou para Daisuke como se estivesse entediado, antes de continuar.

— Ele não cansa?

Obito tinha razão.

Homens como Daisuke nunca entendem.

Acham que a morte é o pior destino que podem enfrentar.

O que eles não compreendem é que há algo muito pior do que morrer.

E eu estava prestes a mostrar isso para ele.

— Eles acham que se morrerem, tudo acaba. Mas a dor... — falei, me abaixando para ficar de frente com ele, segurando seu queixo com força — a dor é o que te mantém vivo. É o que vai te perseguir até seu último suspiro. E eu vou garantir que você sinta cada segundo disso.

Caminhos CruzadosOnde histórias criam vida. Descubra agora