capítulo 24

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(atenção, esse capítulo contém dois pontos de vistas.)

ponto de vista de Cristiano Jr.

Arrisco dizer que o amor mais sincero e genuíno que já vivenciei em toda a minha vida é o que eu sinto por Marina Becker. Não me canso de dizer o quanto essa garota é importante e deslumbrante aos meus olhos. Sua voz doce, suas piadas sem sentido, o seu sorriso brilhante e o seu sabor viciante é o que me faz estar cada dia mais apaixonado.
Cada dia mais encantado por cada detalhe da mesma.

Eu realmente não faço a menor ideia de como me considerei "feliz" em um tempo que nem se quer conhecia a menina dos meus sonhos.
E agora, percebo que certamente tudo tem o seu tempo e momento ideal. Tudo mesmo.

Marina é a minha casa, ela é conexão, é o pensamento mais feliz e contínuo do dia. É o meu lar.

Isso mesmo, lar.
É onde eu me sinto bem-vindo. Lugar para onde eu quero correr quando tudo estiver mal. Lugar mais seguro do mundo. Refúgio. Meu. Impossível de ser compartilhado com qualquer outra pessoa. É onde eu quero e posso ser eu mesmo, posso me expressar da maneira mais brega e continuar sendo amado da mesma forma.

Ela é um universo de coisas boas.

Meio óbvio, mas acredito que um medo de toda a minha família é o interesse. Não é querendo me gabar, mas realmente temos de tudo para oferecer. Dinheiro, fama, amor, fãs, família, risadas, e mais fama.
Passei grande parte da minha infância escutando de meu pai sobre esse mesmo assunto, me ensinou a ter cuidado e a não me entregar com tanta facilidade. Me ensinou quem somos e o valor que temos, não fúteis, mas por dentro. E no momento em que meus olhos pararam em Marina pela primeira vez, naquele dia, não senti que esses ensinamentos foram em vão, mas sim que queria colocá-los em prática.

A Mari é diferente, sabe?

Quando falo algo como "nunca senti nada parecido por ninguém", é com certeza no sentido da conexão que temos, do tempo que temos.
Não há dúvidas, fomos feitos um para o outro.

Nesse momento, estou voltando da cozinha com Mateo, que me acompanhou para buscar alguns petiscos que haviam acabado.
Minhas irmãs se encontravam se divertindo na piscina fria, Lara e Milla se bronzeando em baixo daquele sol forte, os garotos pulando e pulando diversas vezes na mesma água, e, Mari com Carol na beira, apenas molhando de leve os seus pés.

Me desculpe, mas eu não poderia perder essa oportunidade. Senti um sorriso travesso ser liberado em meu rosto no mesmo segundo e entreguei a bandeja com as guloseimas para o meu irmão, que continuou às levando para a mesa de fora, em seguida, me apressei e corri para pular nas costas da minha garota, à empurrando e nos fazendo cair sobre aquela piscina gelada e agitada.

- Cristiano! - Mergulhou rápido de uma forma que arrumou o seu cabelo. - Eu te odeio! - Exclamou irritada e abrindo os olhos com dificuldade, não me deixando escapar uma gargalhada alta e mais sincera que tudo.

- Não odeia, não. - Afirmei me aproximando da garota e juntando nossos lábios em selinhos rápidos e carinhosos, apenas resultando na mesma tentando desviar e prendendo firme o seu sorriso apaixonante. Minhas mãos estavam apoiadas na curva de sua cintura, fazendo a garota flutuar naquela piscina, nossos rostos próximos e com algumas ondas na água, devido aos pulos que nossos amigos estavam inventando e rindo juntos.

Nos aproximando mais da borda, sem perder o contato físico, permanecemos com os olhos vidrados um no outro, exalavam brilho e a paixão intensa que nos rodeia.

Estava impossível não apreciar e sorrir automaticamente com os pequenos detalhes da minha garota. Sua pele lisa com apenas algumas gotas d'água, suas mãos em contato com os meus ombros e seus lábios que não disfarçavam um enorme sorriso.

Meu Camisa 7 - Cris Jr. Onde histórias criam vida. Descubra agora