Capitulo 28

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Louis: Harry, qual é o resultado?-perguntou a ficar sem paciência

Devia de estar à uns cinco minutos parado em frente deles a olhar para o papel.

Eu: Ela é mesmo minha filha.-digo ainda sem acreditar

Olho para eles e estes olham-me atentamente mas nenhum prenuncia nada.

Também o que se pode dizer numa situação destas.

Num ato pouco racional agarro nas minhas chaves e saio de casa.

Mary: HARRY!- ainda ouvi a Mary gritar e de seguida a minha menina a chorar mas não voltei para trás.

A única coisa que me apetecia fazer era desaparecer e fingir que nada disto estava a acontecer. Simplesmente fechar os olhos à realidade, mas como isso não era possível, eu tinha mesmo de entrar no mundo real e aceitar a isto.

Talvez, eu tenha posto na cabeça que não haveria hipóteses de ela ser minha filha e é por isso que agora me custa mais.

Peguei no carro, e encaminhei-me até à praia. Precisa de pensar e tanto eu como a Mary, achamos que o mar nos deixa mais calmos e tranquiliza-me bastante.

Cheguei à praia, estava um pouco de vento, mas mesmo assim, eu precisava mesmo daquilo.

Sentei-me na areia e apenas fixei-me no mar.

Sentia uma raiva enorme perante isto tudo. Não sentia raiva da bebé, porque é óbvio que não tem culpa. Sentia raiva de mim, por não ter acreditado na Mary, quando me disse que a Susy não era quem eu pensava na altura.

Os meus pensamentos foram desviados quando senti uma mão delicada a tocar-me no ombro. Percebi logo que era a Mary.

Ela apenas sentou-se ao meu lado e fez o mesmo que eu, olhar para o horizonte do mar.

Eu: Porquê?-quebrei o silêncio.-Porque é que isto está a acontecer connosco? Nós estávamos tão bem.

Mary: Eu...eu não sei. São coisas que acontecem.-foram as únicas palavras que conseguiu dizer.

Eu: É como se tivesse construído um enorme castelo de areia e alguém o tivesse destruído. Eu acreditei demasiado que isto seria uma farsa da Susy e não foi- senti lágrimas a caírem pela cara e a Mary reconfortou-me com um abraço.-Nada vai mudar entre nós, pois não?-perguntei ainda a abraçá-la.

Mary: Claro que não Harry, nós amamos-nos.-ela desfez o abraço e olhou-me nos olhos- Tudo o que a Susy queria era que nos separasse-mos, mas nós não lhe vamos dar esse prazer.-ela diz bastante seria

É nestes momentos que eu percebo que sou realmente louco por esta rapariga.

Eu: Mary, onde está a Tarcy?- pergunto pois ela não trouxe nenhuma cadeirinha ou carrinho consigo

Mary: Eu deixei-a com os rapazes enquanto eu te procurava.-disse calmamente

Eu: Como sabias onde é que eu estava?- pergunto pondo uma mexa do seu cabelo loiro atrás da sua orelha

Mary: Eu conheço-te muito bem meu amor, sei que gostas de olhar para o mar quando queres pensar.-disse

Aproximei-me dela e beijei-a apaixonadamente.

Eu: Amo-te.-digo depois de nos separarmos- E...desculpa por ter reagido assim, mas eu não queria acreditar no que estava ali escrito.- suspiro

Mary: Vamos.- ela puxou-me sorrindo para mim

Chegamos ao pé dos carros e depois de cada um ir para o seu fizemos o nosso caminho de regresso a casa.

Assim que chagamos apressei-me a sair do carro e fui ao encontro do seu. Quando ela saiu beijei-a.

Dangers of fame 2 {slow Updates}Onde histórias criam vida. Descubra agora