Louis: Harry, qual é o resultado?-perguntou a ficar sem paciência
Devia de estar à uns cinco minutos parado em frente deles a olhar para o papel.
Eu: Ela é mesmo minha filha.-digo ainda sem acreditar
Olho para eles e estes olham-me atentamente mas nenhum prenuncia nada.
Também o que se pode dizer numa situação destas.
Num ato pouco racional agarro nas minhas chaves e saio de casa.
Mary: HARRY!- ainda ouvi a Mary gritar e de seguida a minha menina a chorar mas não voltei para trás.
A única coisa que me apetecia fazer era desaparecer e fingir que nada disto estava a acontecer. Simplesmente fechar os olhos à realidade, mas como isso não era possível, eu tinha mesmo de entrar no mundo real e aceitar a isto.
Talvez, eu tenha posto na cabeça que não haveria hipóteses de ela ser minha filha e é por isso que agora me custa mais.
Peguei no carro, e encaminhei-me até à praia. Precisa de pensar e tanto eu como a Mary, achamos que o mar nos deixa mais calmos e tranquiliza-me bastante.
Cheguei à praia, estava um pouco de vento, mas mesmo assim, eu precisava mesmo daquilo.
Sentei-me na areia e apenas fixei-me no mar.
Sentia uma raiva enorme perante isto tudo. Não sentia raiva da bebé, porque é óbvio que não tem culpa. Sentia raiva de mim, por não ter acreditado na Mary, quando me disse que a Susy não era quem eu pensava na altura.
Os meus pensamentos foram desviados quando senti uma mão delicada a tocar-me no ombro. Percebi logo que era a Mary.
Ela apenas sentou-se ao meu lado e fez o mesmo que eu, olhar para o horizonte do mar.
Eu: Porquê?-quebrei o silêncio.-Porque é que isto está a acontecer connosco? Nós estávamos tão bem.
Mary: Eu...eu não sei. São coisas que acontecem.-foram as únicas palavras que conseguiu dizer.
Eu: É como se tivesse construído um enorme castelo de areia e alguém o tivesse destruído. Eu acreditei demasiado que isto seria uma farsa da Susy e não foi- senti lágrimas a caírem pela cara e a Mary reconfortou-me com um abraço.-Nada vai mudar entre nós, pois não?-perguntei ainda a abraçá-la.
Mary: Claro que não Harry, nós amamos-nos.-ela desfez o abraço e olhou-me nos olhos- Tudo o que a Susy queria era que nos separasse-mos, mas nós não lhe vamos dar esse prazer.-ela diz bastante seria
É nestes momentos que eu percebo que sou realmente louco por esta rapariga.
Eu: Mary, onde está a Tarcy?- pergunto pois ela não trouxe nenhuma cadeirinha ou carrinho consigo
Mary: Eu deixei-a com os rapazes enquanto eu te procurava.-disse calmamente
Eu: Como sabias onde é que eu estava?- pergunto pondo uma mexa do seu cabelo loiro atrás da sua orelha
Mary: Eu conheço-te muito bem meu amor, sei que gostas de olhar para o mar quando queres pensar.-disse
Aproximei-me dela e beijei-a apaixonadamente.
Eu: Amo-te.-digo depois de nos separarmos- E...desculpa por ter reagido assim, mas eu não queria acreditar no que estava ali escrito.- suspiro
Mary: Vamos.- ela puxou-me sorrindo para mim
Chegamos ao pé dos carros e depois de cada um ir para o seu fizemos o nosso caminho de regresso a casa.
Assim que chagamos apressei-me a sair do carro e fui ao encontro do seu. Quando ela saiu beijei-a.
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Dangers of fame 2 {slow Updates}
RandomDepois de todos os sacrificios que Harry e Mary tiveram de passar para ficar juntos, conseguem finalmente ter alguma felicidade, mas não será por muito mais tempo. Algo de péssimo estará para vir ou será que vai haver, finalmente, um pouco de felic...