47 - Clima Quente, Comida Fria

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~Pov Richard~

Com nossa respiração ainda acelerada, levei Livia para o quarto, suas pernas firmemente enlaçadas em volta da minha cintura.

Cada passo fazia nossos corpos roçarem um no outro, e a tensão entre nós só aumentava, como se estivéssemos prestes a explodir.

Quando entramos no quarto, a escuridão nos envolveu. Deitei-a com cuidado sobre o colchão, mas a firmeza dos meus movimentos deixou claro que aquilo estava longe de terminar. 

- Você acha que consegue me aguentar a noite toda? - ela provocou, a voz baixa, carregada de excitação.

Sorri de volta, passando as mãos pelos seus quadris, subindo até os seios, onde deixei meus dedos explorarem cada detalhe. 

- A pergunta certa é: você consegue me aguentar? - respondi, minha voz rouca de desejo.

Ela riu, mas o riso logo se transformou em um suspiro quando inclinei minha cabeça e comecei a beijar seu pescoço, mordiscando levemente a pele sensível ali. Eu sabia exatamente como ela reagia a isso, e o jeito como se arqueou embaixo de mim foi a resposta que eu precisava.

Quando minhas mãos alcançaram seu centro, ela deixou escapar um gemido baixo, as mãos cravando-se nos lençóis enquanto eu a observava. Os olhos fechados, a boca entreaberta, totalmente entregue ao prazer que eu estava gerando.

- Richard... - ela murmurou, a voz cheia de necessidade - Para de me torturar.

Eu ri baixo contra sua pele, sentindo o poder que tinha sobre ela naquele momento. 

- Gosto de te ver assim, cariña. - respondi, mas logo cedi, deslizando os dedos para dentro dela, sentindo o calor e a umidade que só aumentavam meu tesão.

Ela deixou escapar um suspiro entrecortado, os quadris se movendo com mais urgência contra minha mão. Livia mordia o lábio inferior, tentando conter os sons que escapavam.

Inclinando-me mais perto, sussurrei em seu ouvido, minha voz baixa e carregada de malícia: 

- Deixa o mundo saber, baby, como você é... os problemas a gente resolve depois.

Eu a observei por um instante, antes de me posicionar entre suas pernas.

Quando entrei nela, Livia arfou, as pernas se enlaçando ainda mais ao redor de mim, puxando-me para dentro com força.

- Assim... assim mesmo. - ela gemia, agora sem nenhuma hesitação, enquanto eu estabelecia um ritmo, movendo-me com uma combinação de intensidade e controle.

- Você é inacreditável, Campos... - murmurei, sentindo o prazer subir em ondas, sabendo que nenhum de nós aguentaria por muito mais tempo. Ela me puxou para mais perto, suas unhas arranhando minhas costas. 

- Richard... por favor não para. - pediu manhosa.

Aquela frase me levou ao meu próprio limite. 

Aumentei o ritmo, cada movimento mais urgente, mais cavado. O quarto estava cheio dos sons dos nossos corpos, da nossa respiração pesada, dos gemidos que escapavam sem controle.

E então aconteceu. Ela se contraiu ao meu redor, seu corpo tremendo com o orgasmo, e eu a segui, entregando-me ao prazer que consumia ambos.

Quando finalmente a adrenalina diminuiu e o silêncio se instalou, ainda estávamos conectados, respirando juntos, o suor em nossas peles sendo o único testemunho da intensidade do que acabara de acontecer. 

Ela se aconchegou ao meu lado, os dedos contornando as tatuagens no meu peito enquanto tentávamos recuperar o fôlego.

- Eu consigo te aguentar a noite toda. - sussurrei, sorrindo, enquanto passava a mão pelo cabelo dela.

Meu Eterno Camisa 27 | Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora