Capítulo 22

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Karen.

    Sua mão afasta meu cabelo, ele se aproxima do meu pescoço e antes que eu possa me preparar, suas presas perfuram minha pele causando uma dor horrível, mal consigo conter o grito.
      Com uma mão ele segura meu ombro e com a outra se apoia na mesa, suas presas afundam na minha pele, e prendo o fôlego,  Seus lábios grudam na pele e sugam, a princípio fraco, sinto um pouco de prazer.. Respiro. Ele suga um pouco mais forte e sinto como se ele estivesse sugando meu clitóris. Não consigo evitar e me arqueio soltando um pequeno gemido. Ele suga mais uma vez, droga! Como isso é bom!
     Ele se afasta e sinto algo quente escorrer na minha clavícula, Hak me olha com luxúria, ele se inclina novamente e lambe o caminho que o sangue percorre, me fazendo enlouquecer.
     — Merda!
     Sua mão toca o roupão e ele me olha, sedento de desejo, como se pedisse permissão, fecho os olhos incapaz de dizer não. Ele abre e lambe o sangue que escorre entre os seios, me fazendo arquear mais uma vez. 
      Ele volta a sugar meu pescoço, me seguro na cômoda e respiro fundo. Sua mão acaricia meu seio enquanto a outra de alguma forma encontra o caminho até minha bunda.
      Ele encosta em mim e sinto sua ereção pressionar meu joelho, ele esfrega sua língua em meu pescoço e se afasta para sugar meu mamilo sem que eu possa reagir, sua língua gira, morde e chupa com força, ambos os seios. Ele termina de abrir meu roupão e toca minhas coxas, tocando e apertando a parte interna delas.
      — Não estou conseguindo resistir. — ele murmura irritado em meu ouvido.
      — Então não resista. — não acredito no que estou dizendo.
      Sua mão enfim chega na minha fonte de prazer, ela pressiona sobre o tecido.
      — Pode apostar que não vou. — ele diz abrindo o zíper de sua calça.
      Sinto um martelar no ouvido e mal consigo raciocinar, o Hak me afasta da mesa apenas para retirar minha calcinha com pressa. Quando abro os olhos, vejo ele revelando seu membro pra mim, eu realmente não acredito no que está acontecendo, mas tampouco consigo parar, e pela forma como o Hak me segura, eu não conseguiria pará-lo . Ele ergue o rosto, e não vejo um traço de sorriso ou piada, apenas puro desejo, seus lábios estão vermelhos com meu sangue e não sei se isso me apavora ou me excita.
      Enquanto tento pensar se o que estamos fazendo é certo ou não, Hak segura minhas coxas e abre para ele, me penetrando de uma só vez, com força, solto um grito baixo, surpresa com a repentina sensação do seu pau me preenchendo. Me apoio em seus ombros para não cair.
       — Porra! — ele praticamente rosna — Como você é apertada!
      Não tenho tempo de responder, ele segura minhas coxas e começa a me penetrar com força, pressionando minha bunda e indo cada vez mais rápido, a cômoda balança com o nosso movimento.
      — Preciso de mais... — ele murmura em meu ouvido.
      Mordo meu lábio tentando controlar o gemido ao sentir seu membro entrar e sair de dentro de mim em um ritmo louco.
      Os lábios dele toma os meus, e sinto o sabor do sangue, sua língua parece querer repetir a ação do seu membro.
      Uma das mãos vai entre nós e começa a girar em meu clitóris, aumentando a sensação, é tanta coisa ao mesmo tempo que sinto que vou sucumbir a qualquer momento. O Hak também parece estar chegando ao seu limite, ele volta ao meu pescoço e suas mãos seguram minhas coxas com força me puxando com vontade contra ele, até que tudo em mim se colapsa e desabo, ao mesmo tempo em que meu parceiro exclama meu nome com ferocidade, me penetrando uma última vez. 
      Seus braços me impedem de cair na cômoda e respiramos com dificuldade. Sua respiração forte assopra o cabelo, fazendo ele roçar no local da mordida, ergo levemente meus olhos para cima e encontro os seus. Assim como ele, ele está com uma expressão perplexa do que acaba de acontecer entre nós.
      Suas mãos ainda estão me segurando, e seus olhos agora encaram a cena entre nós, completamente em choque, o local para onde não quero olhar.
     Ele se afasta lentamente, e olho para o lado tentando ignorar a sensação dele saindo de dentro de mim e todo o arrepio que me causa. Ele limpa a garganta e fecha meu roupão, colocando parte da gola contra meu pescoço.
      — Obrigado. — murmura com a voz rouca — Segura aqui e você vai ficar bem.
     — Pelo sangue... ou... — falo ganhando um olhar nada brincalhão dele — Ok. — digo fazendo o que ele pediu.
     Ainda surpresa com o que acaba de acontecer, pego as roupas e volto para o banheiro ainda sentido o olhar dele sobre mim. Essa foi de longe a coisa mais louca que fiz, e por mais que eu tente, vai levar um tempo para processar o que aconteceu.
     Eu realmente transei com Hak Mikaelis. No banheiro, tomo um banho longo, não só aproveitando a água quente, mas também me recuperando do tremor no corpo.
      A marca no meu pescoço vai me lembrar disso por muito tempo, e pior, como vou explicar quando alguém ver?
      Calma Karen! Digo a mim mesma. Vão questionar a mordida e tudo o que preciso dizer, é que o morcego da shopee estava com fome, e como sou uma alma caridosa, resolvi alimentar ele. Se pedirem alguns detalhes, é simples... Digo que me sentei na cama, ele ficou do meu lado e então, ele mordeu.
       Certamente também perguntarão: Karen, isso doeu? Eu direi que sim, afinal foi verdade, tenho que bater nele depois.
      Tenho que pensar em toda essa história, ninguém pode saber disso. Principalmente a minha irmã, que gosta do Hak. Fico em choque ao constatar algo. Eu transei com o cara que minha irmã ficava... Deito no tapete tentando digerir isso.
       Ela vai saber disso, ela é igual o pai, ninguém consegue esconder nada dela! Como eu vou explicar?
      Então mana, o Hak me mordeu e começou a fazer um trem estranho sabe... Eu não entendi nada, acho que foi uma massagem de vampiro.
      Que coisa idiota! Nem eu acredito nisso. E quando os outros souberem...? Maggie vai falar tanto disso que vou acabar fazendo um voto de castidade para me sentir melhor. O Ian vai rir de mim.. E o Kieran...
     Aí não... É isso, ao transar com o irmão do cara que gosto, eu acabei com qualquer chance com o Kieran. Nunca mais ele vai querer tocar em mim! Eu...
      Fecho os olhos e respiro fundo tentando não pensar nisso. Posso esperar chegar em casa para surtar com isso.
     

O doce sabor dos insultos Onde histórias criam vida. Descubra agora